Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Caiu no Vestibular

(UFG-2006-2ª fase- História) Leia os trechos do poema de Murilo Mendes:

Eu quis acender o espírito da vida,
Quis refundir meu próprio molde,
Quis conhecer a verdade dos seres, dos elementos;
Me rebelei contra Deus.
[...]
Então o ditador do mundo
Mandou me prender no Pão de Açúcar:
Vem, esquadrilhas de aviões
Bicar o meu pobre fígado.
Vomito bílis em quantidade,
[...]
Mas não posso pedir perdão.

Citado por RODRIGUES, Antonio Medina. As utopias gregas.São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 51-52.

A poesia de Murilo Mendes reatualiza o mito grego, apresentando uma percepção do mundo contemporâneo. Identifique e caracterize a narrativa mítica grega à qual o poema se refere.


Fonte: Retirado da Internet