Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.
Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
domingo, 2 de agosto de 2009
Proposta de produção textual
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Redação – 3ª série Mara Virginia
Proposta de produção textual: são dados a seguir alguns fragmentos argumentativo diferentes sobre o tema misticismo. Reúna-se em grupo para elaborar um texto, juntando de forma coerente alguns dos argumentos. Podendo acrescentar a idéia do grupo.
1. Nota-se uma certa oscilação, como se as pessoas partilhassem temporariamente determinadas correntes místicas, talvez em função de modismo. Há um trânsito constante, sem uma tomada integral daquilo como lei.
2. há uma necessidade de a criança vivenciar a construção do fantástico e do maravilhoso, nem que seja através do videogame.
3. Mesmo nos grupos de rock, em que há a participação do público, cria-se um êxtase místico na efervescência. Para atingir este objetivo, utilizam-se imagens fantásticas, do imaginário, como nos videoclips. Então, em um grupo de rock, de jovens, se chega a uma forma de mística coletiva semelhante à que é incentivada pelos grupos religiosos que conduzem até mesmo ao suicídio.
4. Cria-se uma nova família, como a pentecostal, na qual os irmãos não têm nada a ver como aqueles reais, quebra-se família original e vive-se em um ambiente comunitário no qual o guru, o sacerdote ou o pastor se torna o pai e todos são irmãos.
5. Há essa angústia da morte mas também a cresça em uma outra vida através da idéia de continuidade. Os movimentos messiânicos aparecem com maior freqüência, como o suicídio coletivo, feito para reviver uma vida nova.
6. esta vivência é importante na construção afetiva do indivíduo. Dar asas à imaginação, incentivar o imaginário sempre foram elementos significativos na formação da personalidade. Antes de narrar a história, do viver um mito no cotidiano, existiam as histórias contadas, que tomavam um caráter de realidade ou era esta que adquiria um caráter fantástico.
7. no videogame, os bruxos, os lobisomens, os monstros a serem vencidas, as barreiras a serem transpostas dependem da ação dos heróis, com os quais as crianças se identificam, com suas transformações diárias. O herói morre, o que é uma forma de transformação, pois o medo de mudar está ligado à noção de morte. Esse processo de transformação, de iniciação, é vivido no videogame pelo herói. É diverso, é diferente, mas de toda maneira o imaginário está ali.
8. As crianças viveriam nos videogames uma experiência de construção do fantástico ainda não compartilhada. Mas existe hoje na televisão uma série de filmes sobre aventuras espaciais, naves, guerras, que são o grande tema de conversa entre meninos no prédio, na rua, na escola.
De alguma forma, isto está sendo atualizado através desses filmes e desenhos, geralmente japoneses. Será que essa experiência não está ocupando o lugar daquele antigo, do falar, contar histórias?
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