Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Disciplina: Língua Portuguesa Data: _____________
Série: _______________ Turma: _________
Leia:
Somem Canivetes
Fica proibido o canivete
em aula, no recreio, em qualquer parte
pois num país civilizado
entre estudantes civilizadíssimos,
a nata do Brasil,
o canivete é mesmo indiscupável.
Recolham-se pois os canivetes
sob a guarda do irmão da Portaria
Fica permitido o canivete
nos passeios à chácara
para cortar algum cipó
descascar laranja
e outros fins de rural necessidade.
Restituam-se pois os canivetes
a seus proprietários
com obrigações de serem recolhidos
na volta do passeio, e tenho dito.
Só que na volta do passeio
verificou-se com surpresa:
no matinho ralo da chácara
todos os canivetes tinham sumido.
(Carlos Drummond de Andrade, Esquecer para lembrar, Rio de Janeiro, José Olympio, 1979. p. 105)
Estudando o texto:
1. Quem proibiu o uso de canivete?
2. Que argumentos foram usados para a proibição do uso de canivete?
3. Como podemos saber que o colégio é de uma Instituição religiosa?
4.Qual o local que é permitido usar canivete?
5. No poema há dois grupos: o que reprime e o que é reprimido, identifique-os e opine quem tem razão.
6. Identifique a frase em que a palavra irmão tem o mesmo sentido do texto:
a) O irmão mais velho de Jorge é responsável pela família.
b) Nas horas de lazer , Irmão José explica-nos passagens da Bíblia.
7. Identifique o sentido com que a palavra ralo foi empregada nas frase:
a) O ralo da pia está quebrado.
b) O capim está ralo.
c)Preciso de um ralo para ralar o queijo.
d)Os cabelos de Pedro está cada dia mais ralo.
8. Qual o sentido da palavra nata no poema de Drummond?
9. Você acha certo ou errado as pessoas usarem canivete?
10. O poema de Drummond fala de canivete ( uma arma), você é a favor ou contra o desarmamento do cidadão brasileiro? Justifique sua resposta.
Obs: Usar no 6º e 7º ano do E. Fundamental
Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.
Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Somem Canivetes
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