Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

sábado, 26 de setembro de 2009

Simbá e o pássaro Roca


Colégio estadual Gov. Viana Filho
Disciplina Língua Portuguesa
Aluno(a)____________________________________



Simbá e o pássaro Roca

A história acontece há mais de mil anos... Simbá era filho de um rico comerciante da Pércia e morava em Bagdá.
Quando seu pai morreu, ele herdou uma grande fortuna. Mas logo gastou todo o dinheiro em banquetes e festas e, quando se deu conta, estava sem nenhum tostão. Então, Simbá começou uma vida de grandes aventuras marítimas, em que conheceu reinos riquíssimos e criaturas assombrosas.
Em uma dessas viagens, Simbá distraiu-se e não embarcou. Quando foi ver... o navio já estava longe.
Simbá saiu gritando pelos companheiros, mas não obteve resposta. Então, deu-se conta da tragédia: o navio já estava longe, no horizonte, e ele ficara sozinho na ilha.
Desesperado, ele gritou, acenou, bateu na cabeça e jogou-se no chão, chorando.
- Como sou estúpido! Estava tão bem em minha casa, em Bagdá. Como é que resolvi meter-me em uma complicação dessas?
Quando cansou de se lamentar, decidiu explorar o local. Percorreu toda à volta da ilha. Por fim, subiu em uma árvore bem alta e examinou o horizonte. Nenhuma outra terra ou navio, somente água e céu. Examinou melhor a ilha e acabou vendo uma coisa diferente. Ao longe, no meio de um descampado, havia uma mancha branca.
Simbá desceu da árvore e seguiu naquela direção. Ao se aproximar, viu que se tratava de uma grande bola branca. Era toda lisa e tinha várias vezes a sua altura. “Quem terá construído isso aqui, e para quê?, perguntou-se. “Deve ter alguma porta.”
Rodeou a construção e não viu porta alguma. Deu outra volta, para medi-la. Tinha cerca de cinqüenta passos de circunferência. Tentou escala-la, mas não conseguiu, pois a superfície da parede era escorregadia.
Parou para pensar no que fazer. Naquele momento, uma espécie de nuvem escondeu o sol. Ele olhou para cima e ficou assombrado com o que viu. Era um pássaro gigantesco que vinha voando em sua direção.
Na mesma hora, lembrou-se de histórias que tinha ouvido dos marinheiros. Eles garantiam que naquela região vivia um grande pássaro, que chamavam de Roca. Simbá compreendeu, então, o que estava acontecendo.
“Estou no ninho desse monstro voador”, pensou. “Essa grande bola é um ovo. Ele agora está vindo para chocá-lo.”


“As Mil e Uma Noites” – versão de Galland, apresentação de Malba Tahan. Ediouro.

1.Qual a situação de Simbá no início do texto?
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2.Qual a reação se Simbá ao ver o navio longe?
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3.O que fez depois que se acalmou?
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4.Depois de subir em uma árvore, que coisa Simbá viu ao longe e que chamou muito sua atenção?
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5.Chegando perto do estranho objeto, o que percebeu Simbá?
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6.E o que pensou Simbá?
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7.Enquanto Simbá pensava no que fazer, algo de surpreendente aconteceu. O que foi?
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8.Nesse momento, do que se lembrou Simbá?
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9.Retire do texto 10 verbos.
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10.Dê o tempo , a pessoa e o número do verbo.

a) Se a senhora pudesse ficar com eles enquanto eu desfilo.
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b) Minhas amigas ficariam loucas de inveja.
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c) Todo ano eu lhe fazia uma festa.
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d) Tratou, sim senhora.
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e) Nós brincamos o dia todo.
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f) Ana não fala mais nada.
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11.Identifique a conjugação a que pertence o verbo.

a) Eles foram cantar em outra freguesia.
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b) Paula não quer dever nada a ninguém.
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c) Tudo que ele fez foi partir.
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d) O menino não pretende dividir o doce com ninguém.
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