Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O impossível carinho - texto


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Língua e Literatura – 2ª série Mara Virginia

Leia o poema:

O impossível carinho

“Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
quero apenas contar-te a minha ternura
ah se em troca de tanta felicidade que me dás
eu te pudesse repor
- Eu soubesse repor –
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância.” Manuel Bandeira

1. Identifique as palavras de que derivam os seguintes substantivos do texto: ternura, felicidade e alegria. O que eles têm, gramaticalmente, em comum?
2. Derive substantivos dos verbos querer, dar, poder, repor, saber.
3. O substantivo infância dá origem a um outro substantivo: infantilidade. Cite cinco substantivos que derivam de outros substantivos primitivos.

4. Explique a mudança de classe gramatical da palavra jantar, empregada na frase: O JANTAR ESTÁ SERVIDO e depois escreva uma frase empregando essa palavra em outra classe gramatical.

5. Leia: “Estudos da Universidade de Harvard, nos EUA, com 30 pacientes maníaco-depressivos mostrou que a ingestão de peixe diminui a depressão. Os doentes que ingeriram cápsulas com óleo de peixe mostraram alívio nos sintomas da doenças, enquanto os que receberam placebo continuaram depressivos” Revista Istoé.
a) Empregue a palavra maníaco-depressivo numa frase, como substantivo.
b) Faça frases empregando as palavras paciente e doente, que no texto aparecem como substantivos, em outra classe gramatical.
c) Retire do texto dois substantivos comuns, abstratos, próprios e derivados.

Produção de texto 03

Escola _____________________________________ Redação

Aluno (a|)_____________________________________ Data: ______________

Leia :

“Quem vive em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores metrópoles do país, conhece bem seus problemas: desemprego, custo de vida elevado, favelização, poluição, caos no trânsito, precariedade no atendimento de saúde e aumento da violência urbana. Boa parte deles foi causada pelo crescimento desordenado das cidades e pela falta de planejamento urbano. Só em São Paulo, estima-se que haja cerca de 1,6 mil favelas, a maioria localizada em bairros da periferia. No Rio de Janeiro, enormes favelas convivem lado a lado com os bairros nobres da Zona Sul. [...]

Atualidade: Vestibular. 2003.

a) O parágrafo acima foi elaborado a partir de uma idéia principal. Qual é essa idéia?

b) O que ocasionou o fato a quê se refere esse parágrafo?

c) Elabore um parágrafo a partir do que você leu acima. Releia seu parágrafo e sublinhe a ideia principal.

domingo, 27 de setembro de 2009

Atividade - Advérbio

Atividade Escrita

1. Retire os advérbios de intensidade das frases, junto com a palavra a que eles se referem, classicando-a em verbo, adjetivo ou advérbio.
a) Ficamos profundamnete gratos pela ajuda.

b) Aquele professor explica muito bem.

c) Ela é menos bonita que a rimã.

d) Aquela senhora viaja bastante.

e) Celina está meio confusa com a situação.


f) Pedi que eles saíssem bem depressa.

2) Identifique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo:
a) Eles não foram ao circo.

b) O menino corre mais rápido que você.

c) Hoje fez muito frio!

d) Fiquei aqui te esperando.

3)Qual das frases abaixo contem advérbios com a idéia de dúvida?

a) Provavelmente ela irá chegar amanhã. ( )
b) Com certeza ela irá chegar amanhã. ( )

4) Quais das frases abaixo contem advérbios com a idéia de afirmação:

a) Certamente eles irão jogar mais animados. ( )
b) Hoje eu não tenho que ir pra aula. ( )

5. Nos períodos a seguir, as orações em negrito são todas subordinadas adverbiais. Classifique-as
de acordo com a ideia que transmitem:
Temporal – (ideia de tempo)
Final – (finalidade)
Comparativa – (comparação)
Causal – (causa)
Condicional (condição)
Conformativa ( um fato ocorre de acordo com outro)
Consecutiva (consequência)
Concessiva ( indica uma exceção)
Proporcional ( aumento ou diminuição compatível com outro aumento ou diminuição)
1.A reportagem saiu no jornal conforme determinou o redator.
2.Comprei o jornal para que Ana visse a foto.
3.Sabrina come como um passarinho.
4.Faça o trabalho como eu orientei.
5.A tristeza aumentava à medida que os dias passavam.
6.Bebo água porque tenho muita sede.
7. O velhinho teve uma fratura quando caiu.
8. Ele caiu porque escorregou no chão molhado.
9. Maria estava feliz, tanto que ria sem parar.
10. Você fala tanto que me deixa atordoado.
11. Fui ao jogo embora não goste de tênis.
12. Eu o agradeceria muito se o encontrasse.

Produção de texto

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)
Série: Turma: Turno:
Disciplina: Redação


Monólogo: quando você conversa com alguém que é capaz de responder a suas perguntas, você está dialogando com essa pessoa. Se você não tem ninguém com quem conversar e fala consigo mesmo ou com alguém (ou algo) que não pode lhe responder, você está monologando.

Monologar é o tipo de redação mais difícil de esquematizar, porque é um texto que vai surgir sempre de impressões ou sentimentos em relação a alguém, ser ou coisas, que se tem ou se experimenta. Mas aqui está um esquema para ajudá-lo. Vamos tentar?

Meus amigos, eu gostaria de ser ___________________________________________

______________________________________________________________________

Ter ___________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Fazer _________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Conhecer ______________________________________________________________

______________________________________________________________________

São __________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Parecem _______________________________________________________________

______________________________________________________________________

Me lembram ___________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Gostam de ____________________________________________________________

______________________________________________________________________

Podem ________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Precisam ______________________________________________________________

______________________________________________________________________

Por isso sinto por vocês __________________________________________________

E quero _______________________________________________________________

sábado, 26 de setembro de 2009

Simbá e o pássaro Roca


Colégio estadual Gov. Viana Filho
Disciplina Língua Portuguesa
Aluno(a)____________________________________



Simbá e o pássaro Roca

A história acontece há mais de mil anos... Simbá era filho de um rico comerciante da Pércia e morava em Bagdá.
Quando seu pai morreu, ele herdou uma grande fortuna. Mas logo gastou todo o dinheiro em banquetes e festas e, quando se deu conta, estava sem nenhum tostão. Então, Simbá começou uma vida de grandes aventuras marítimas, em que conheceu reinos riquíssimos e criaturas assombrosas.
Em uma dessas viagens, Simbá distraiu-se e não embarcou. Quando foi ver... o navio já estava longe.
Simbá saiu gritando pelos companheiros, mas não obteve resposta. Então, deu-se conta da tragédia: o navio já estava longe, no horizonte, e ele ficara sozinho na ilha.
Desesperado, ele gritou, acenou, bateu na cabeça e jogou-se no chão, chorando.
- Como sou estúpido! Estava tão bem em minha casa, em Bagdá. Como é que resolvi meter-me em uma complicação dessas?
Quando cansou de se lamentar, decidiu explorar o local. Percorreu toda à volta da ilha. Por fim, subiu em uma árvore bem alta e examinou o horizonte. Nenhuma outra terra ou navio, somente água e céu. Examinou melhor a ilha e acabou vendo uma coisa diferente. Ao longe, no meio de um descampado, havia uma mancha branca.
Simbá desceu da árvore e seguiu naquela direção. Ao se aproximar, viu que se tratava de uma grande bola branca. Era toda lisa e tinha várias vezes a sua altura. “Quem terá construído isso aqui, e para quê?, perguntou-se. “Deve ter alguma porta.”
Rodeou a construção e não viu porta alguma. Deu outra volta, para medi-la. Tinha cerca de cinqüenta passos de circunferência. Tentou escala-la, mas não conseguiu, pois a superfície da parede era escorregadia.
Parou para pensar no que fazer. Naquele momento, uma espécie de nuvem escondeu o sol. Ele olhou para cima e ficou assombrado com o que viu. Era um pássaro gigantesco que vinha voando em sua direção.
Na mesma hora, lembrou-se de histórias que tinha ouvido dos marinheiros. Eles garantiam que naquela região vivia um grande pássaro, que chamavam de Roca. Simbá compreendeu, então, o que estava acontecendo.
“Estou no ninho desse monstro voador”, pensou. “Essa grande bola é um ovo. Ele agora está vindo para chocá-lo.”


“As Mil e Uma Noites” – versão de Galland, apresentação de Malba Tahan. Ediouro.

1.Qual a situação de Simbá no início do texto?
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2.Qual a reação se Simbá ao ver o navio longe?
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3.O que fez depois que se acalmou?
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4.Depois de subir em uma árvore, que coisa Simbá viu ao longe e que chamou muito sua atenção?
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5.Chegando perto do estranho objeto, o que percebeu Simbá?
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6.E o que pensou Simbá?
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7.Enquanto Simbá pensava no que fazer, algo de surpreendente aconteceu. O que foi?
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8.Nesse momento, do que se lembrou Simbá?
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9.Retire do texto 10 verbos.
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10.Dê o tempo , a pessoa e o número do verbo.

a) Se a senhora pudesse ficar com eles enquanto eu desfilo.
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b) Minhas amigas ficariam loucas de inveja.
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c) Todo ano eu lhe fazia uma festa.
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d) Tratou, sim senhora.
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e) Nós brincamos o dia todo.
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f) Ana não fala mais nada.
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11.Identifique a conjugação a que pertence o verbo.

a) Eles foram cantar em outra freguesia.
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b) Paula não quer dever nada a ninguém.
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c) Tudo que ele fez foi partir.
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d) O menino não pretende dividir o doce com ninguém.
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Atividade escrita

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Disciplina Língua Portuguesa
Aluno(a)____________________________________________

Reescreva as frases, transformando as locuções adjetivas em adjetivos simples.

a) Fomos passear num dia de sol._________________________________________
b) Vimos a paisagem da lua nesse filme.________________________________
c) Todos gostam de uma palavra de carinho._____________________________
d) A higiene do corpo é importante para nossa saúde.________________________________________
e) A bandeira do Brasil é bonita.____________________________
f) Estudo no período da manhã______________________________
g) Fui ver uma peça de teatro._______________________________

2.Relacione os adjetivos abaixo com as locuções adjetivas correspondentes.

(a) pluvial (b) campestre (c) bovina
(d) cardíaco (e) fluvial (f) marítima

( ) Água de rio
( ) Flor do campo
( ) Músculo do coração
( ) Carne de boi
( ) Orla do mar
( ) Água de chuva

Substitua as palavras destacadas por adjetivos pátrios equivalentes.

a) Os jogadores do Brasil e da Noruega entraram em campo.
b) O governo do Egito permitiu a entrada de turistas.
c) O embaixador da Grécia visitou o presidente de Israel.
d) Esses cantores do Nordeste apresentaram-se na televisão.
e) Esses músicos da Alemanha foram muito aplaudidos.
f) O tema dos debates foi a economia dos Estados Unidos e a política da Europa.

Retire do trecho abaixo todos os pronomes e classifique-os.



“Como uma máquina que depende do desempenho de cada uma de suas engrenagens para funcionar bem, os esportes coletivos comprovam que a chave para o sucesso passa pelo exaustivo e muitas vezes anônimo trabalho solidário.”

Asa Branca


Colégio Estadual Luiz Viana Filho
Disciplina Língua Portuguesa
Prof – Rozeane Ramos
Aluno(a)_______________________________________



ASA BRANCA

(Luiz Gonzada)



Quando oiêi a terra ardendo
Quà foguêra de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Pru que tamanha judiação?


Que brasero, que fornáia
Nem um pé de prnatação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão


Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração


Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortá pro meu sertão


Quando o verde dos teus óios
Se espaiá na prrantação
Eu te asseguro, num chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração


1. Reescreva o texto utilizando a linguagem padrão.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não seja professor

Não seja professor


O Ministério da Educação, por intermédio de um dos meios de comunicação mais poderoso, tem veiculado uma propaganda convidando os cidadãos brasileiros a serem professores; ele tenta convencer o telespectador de que essa profissão é uma das melhores do mundo, esquecendo que numa pesquisa nacional realizada há alguns meses, o professor era o quinto profissional mais confiável, atrás, pasmem!!!, dos advogados. Então, por que ser professor se tornou agora tão especial? Está faltando esse profissional no mercado? Por que será?

Respondendo a esses questionamentos eu digo:


Não seja professor: esse profissional perdeu a credibilidade de toda a sociedade;

Não seja professor: os empregadores desse profissional não têm o menor respeito por ele, deixam-no amedrontado para lutar pelos seus direitos, acreditando que se fizerem isso terão seu salário cortado, suas férias interrompidas, sua moral em baixa;

Não seja professor: as condições de trabalho desse profissional são as piores possíveis, quando ele tem o material não sabe utilizá-lo, pois não recebeu treinamento para isso e quando sabe, não o tem;

Não seja professor: ele é vítima do aluno, vítima da comunidade, vítima dos pais dos alunos que não acreditam em seu poder nem em sua autonomia para tomar decisões;

Não seja professor: o salário desse profissional em início de carreira é vergonhoso e para o que já tem algum tempo de serviço é desanimador;

Não seja professor: para que esse profissional tenha uma vida decente e possa usufruir de um mínimo de conforto, precisa usar o limite do cartão de crédito ou tomar empréstimo consignado, comprometendo ainda mais o salário injusto;

Não seja professor: a falta de funcionários de apoio e de segurança deixam esse profissional a mercê de todo tipo de indivíduos: armados, drogados, mal-intencionados;

Não seja professor: a carga horária desse profissional, para o tipo de trabalho que exigem dele, é extenuante;

Não seja professor: apesar das propagandas falando sobre a qualidade da educação, o que os governantes querem é quantidade: excesso de alunos em sala de aula e sendo aprovados sem ter conhecimento;

Não seja professor: a família transferiu para o professor a tarefa de educar, aconselhar, transmitir valores, cuidar da saúde física e psíquica, ou seja, o professor não é mais o mediador do conhecimento;

Não seja professor: é sua culpa quando o aluno não aprende, mas não é mérito seu quando ele entra na universidade, o mérito é do “cursinho”;

Não seja professor: ele não tem vida própria, vive em função dos que ditam as leis comportamentais, que só são punitivas se o profissional for PROFESSOR;

Não seja professor: esse profissional está longe de ser a profissão mais valorizada em nosso país, porque dele tiraram toda a dignidade, o prazer de ensinar, o valor, o respeito, a moral e a perspectiva de um mundo melhor.

Ser professor, no Brasil, é menos digno que ser advogado, médico, bombeiro, policial ou estar na vida política. Apesar de nos envergonharmos dos políticos do nosso tempo, somos responsáveis pela formação de todos os profissionais, incluindo esses, mas não somos valorizados por nenhum deles o que tira de nós o desejo de continuar realizando as nossas atividades.

Não queremos convites para ser professor; queremos um país digno que respeite e valorize seus profissionais, não apenas inflando seu ego, mas pagando-lhes um salário digno e dando-lhes melhores condições de trabalho, escolas mais equipadas, funcionários de qualidade, segurança e proteção. Queremos que o governo vincule o Bolsa Família à assiduidade e rendimento do aluno, assim a família vai estar mais presente e atuante na escola, as tarefas serão divididas e a sobrecarga do professor diminuirá e ele poderá, realmente, ser um profissional de VALOR.

Depois que tivermos qualidade na educação, melhores salários e condições de trabalho aceitaremos que o MEC volte a fazer o convite para ser professor, porque nas condições atuais, o ministério está fazendo propaganda enganosa.


Almirene Sant Anna

Graduada em Letras com especialização

em Língua Portuguesa e Psicopedagogia

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Exercícios – Vidas Secas


Teste seus conhecimentos sobre Vidas secas
01. Leia o trecho e assinale a alternativa incorreta.
.Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória,
os dois filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.
(...) Entristeceu.
Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca."

a. Fabiano identifica melhoria na vida da família depois que se instalou na fazenda, mas a linguagem que emprega denuncia ironicamente os limites ,melhora, já que reduz sua humanidade ao comparar-se a bichos e plantas.
b. A expressão .estava plantado., do primeiro parágrafo, traduz a insatisfação do vaqueiro, que revela perceber o quanto é dependente da natureza e de uma terra que não é sua.
c. A expressão .entocara-se como bicho. refere-se ao modo pelo qual Fabiano se apropriara da fazenda desabitada, sem fazer alarde, na tentativa de não ser descoberto.
d. Entre os dois parágrafos transcritos ocorre contraste: inicialmente, Fabiano revela-se ingênuo por acreditar que dominava seu futuro, mas em seguida retifica sua euforia e expressa desilusão.
e. Nos dois parágrafos ocorre o emprego do discurso indireto livre, pelo qual o narrador acompanha as oscilações emocionais de Fabiano.

02. Assinale a alternativa correta sobre o trecho de Vidas secas.
.A princípio o vaqueiro não compreendeu nada. Viu apenas que estava ali um inimigo. De repente notou que aquilo era um homem e, coisa mais grave, uma autoridade. Sentiu um choque violento, deteve-se, o braço ficou irresoluto, bambo, inclinando-se para um lado e para outro. O soldado, magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas os músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão: procedera como quando, a montar brabo, evitava galhos e espinhos. Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia partindo a cabeça do soldado amarelo. Se ela tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. Não demorara."

a. Fabiano percebe que não tem força para matar o soldado amarelo e, tomado pela raiva contra a própria impotência, não controla seus movimentos.
b. Depois de ter sido afrontado pelo soldado amarelo, no episódio em que acabou preso por causa do jogo, Fabiano reencontra-se com a personagem no meio da caatinga, mas receia vingar-se simplesmente porque teme as represálias da força policial.
c. O soldado amarelo representa não apenas o poder autoritário, mas todo o mundo civilizado, ao qual Fabiano se esforça para integrar-se.
d. Fabiano não conseguia manter, naquele momento em que se deparava com o soldado amarelo, a agilidade e poder de resolução que caracterizava suas atividades como vaqueiro.
e. O estado emocional instável de Fabiano, provocado pelo encontro com o soldado amarelo, desgoverna-o, de modo que o personagem se deixa levar por um delírio, no qual se vê como assassino do soldado.

03. Cada um dos membros da família de Fabiano merece em Vidas secas um capítulo integralmente dedicado à apresentação da personagem e à exposição de um aspecto fundamental da vida dos retirantes.
Associe cada um desses quatro capítulos à interpretação adequada. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a associação correta.
( ) .Fabiano.
( ) .Sinha Vitória.
( ) .O menino mais velho.
( ) .O menino mais novo.
I. A incapacidade de compreender e de explicar o significado de um termo resulta em uma cena de desafeto, que registra não só os limites intelectuais/culturais dos integrantes da família de Fabiano, mas também uma hierarquia de poder, segundo a qual parece sempre haver alguém mais fraco na cadeia das relações sociais.
II. A percepção de que a vitória temporária não representa alteração fundamental na vida familiar concede um caráter crítico ao capítulo. Alia-se nesse crítica a consciência de que a cultura letrada não transforma a realidade, mas pode conceder poder àqueles que têm estudo e sabem se expressar bem.
III. A heroicidade do sertanejo é apresentada como uma perspectiva ingênua, infantil, que só leva em conta o aspecto aventuresco e não manifesta consciência do processo de desumanização provocado pela miséria e pela marginalização sócio-econômica.
IV. A despeito da situação de pauperismo em que vivem os retirantes, sobrevive a dimensão dos desejos, os sonhos de melhoria de vida. O fio de esperança que a personagem alimenta, a capacidade de manter previsões, amplia sua vida para além da sobrevivência diária e resguarda um mínimo de humanidade, que distingue seres humanos de outros animais.

a. (II) .Fabiano.; (I) .Sinha Vitória.; (IV) .O menino mais velho.; (III) .O menino mais novo.;
b. (II) .Fabiano.; (IV) .Sinha Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (III) .O menino mais novo.;
c. (I) .Fabiano.; (IV) .Sinha Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (II) .O menino mais novo.;
d. (III) .Fabiano.; (II) .Sinha Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (IV) .O menino mais novo.;
e. (IV) .Fabiano.; (I) .Sinha Vitória.; (III) .O menino mais velho.; (II) .O menino mais novo..

04. Leia o trecho do capítulo .Fuga...Saíram de madrugada. Sinha Vitória meteu o braço pelo buraco da parede e fechou a porta da frente com a taramela. Atravessaram o pátio, deixaram na escuridão o chiqueiro e o curral, vazios, de porteiras abertas, o carro de bois que apodrecia, os juazeiros. (...) Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o sul. Com a fresca da manhã, andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos (...)."

A partir da análise do trecho, é incorreto afirmar sobre o estilo de Graciliano Ramos: a. A narração é entremeada de elementos descritivos anunciados de modo breve, na medida necessária para indicar o estado de falência em que se encontrava a fazenda, assolada pela estiagem.
b. O narrador é atento a detalhes significativos, como o fato de sinha Vitória fechar a porta, que, se por um lado revela um cuidado desnecessário e mesmo descabido naquela situação, por outro enfatiza o apego que naturalmente se desenvolveu entre a família e o espaço físico da fazenda durante o período de chuvas.
c. Por ser uma obra regionalista, Vidas secas dá destaque à descrição da paisagem da caatinga, compondo uma pintura rica em detalhes, de modo a ressaltar a importância dos aspectos naturais na determinação da desgraça das personagens.
d. No trecho, há praticamente apenas quatro adjetivos (.abertas., .seco., .estreito. e .miúdos.) e
todos eles podem ser considerados .objetivos., isto é, contribuem para descrever de maneira
realista, sem a interferência emocional do observador, a paisagem.
e. As orações são apresentadas preferencialmente na ordem direta e formam períodos por coordenação, o que se ajusta à reconhecida simplicidade da linguagem de Graciliano Ramos.

05. Leia as afirmações e em seguida assinale a alternativa que as analisa corretamente.
I. Ao mesmo tempo que representam toda uma classe de seres humanos enjeitada ou simplesmente esquecida pela estrutura social, as personagens de Vidas secas não se reduzem a meras personagens-tipos, porque suas diversificadas vivências psicológicas, reveladas pelo discurso indireto livre, não são verossímeis, não correspondem ao gênero de reflexão que se espera de um sertanejo pobre.
II. A estrutura cíclica da obra é uma decisão estilística que denuncia o ponto de vista do autor: para o homem maltratado pela seca, desamparado de qualquer ajuda e destituído de poder, o bem-estar só pode ser compreendido como momento instável e transitório.
III. As limitações da linguagem que caracterizam a família de Fabiano indicam uma relação determinista de causa e efeito, segundo a qual a desnutrição e a impossibilidade de freqüentar a escola impossibilitam que os seres humanos consigam compreender a realidade que os cerca. Na obra, quem domina a linguagem consegue alterar a situação de miséria provocada pela seca.
a. somente a alternativa I está correta;
b. somente as alternativas I e II estão corretas;
c. somente as alternativas II e III estão corretas;
d. somente a alternativa II está correta;
e. nenhuma alternativa está correta.


Gabarito
01. Alternativa b.
02. Alternativa e.
03. Alternativa b.
04. Alternativa c.
05. Alternativa d.


Obs: Esta Atividade foi retirado da Internet faz algum tempo, por isso não me recordo a fonte, mas se alguém souber entre em contato que daremos os devidos créditos. Obrigada!
Mara Virginia

Olhai os lírios do campo - Texto



Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Aluno(a)...................................................................... Série......... Turma.........

“Se todos no mundo dessem o que lhes sobram, cada um teria o necessário”.

I - Texto:

Olhai os lírios do campo

Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?

É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.

Há na terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços.

É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência, e sim com as do amor e da persuasão.

Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação.

(Érico Veríssimo, Olhai os Lírios do Campo)

II – Estudo do texto:

1- Os dramas, as injustiças e a incompreensão são males:

( ) de uma época passada.

( ) da época atual.

( ) de uma época futura.

2- Quando é que devemos fazer uma pausa para olhar os lírios do campo e as aves do céu?

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3- Por que é indispensável trabalhar?

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4- De quem é a tarefa de realizar um grande trabalho na terra?

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5- Explique com suas palavras, o sentido de:

a) Os homens se atiram à caça do dinheiro.

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b) Tudo nos cai do céu.

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c) Devemos conquistar o mundo não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor.

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d) De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?

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6- O autor está valorizando mais o dinheiro ou as relações de criatura para criatura?

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A ilha - José j. Veiga


Camilinho vivia desconfiado que a gente devia ter um lugar escondido,só nosso, e andava sempre atrás adulando, oferecendo brinquedos, me deu uma lente de óculo, tão forte que até acendia papel no sol. Às vezes me dava remorso de ver o bestinha brincando sozinho uns briquedos sem graça de botar besouro para carrear caixa de fósforo, fazer zorra que nunca zoava, ajuntar folha de folhinha; mas quando falei para Tenisão que a gente devia levar Camilinho ao menos uma vez pra ver os brinquedos da ilha, Tenisão deu na mala, disse que nem por um óculo, que ele era muito chorão, parecia moenda.
Acho que um dia Camilinho pombeou nós três e viu quando tiramos a jangada da moita e atravessamos para a ilha. Quando foi de noite, na porta da igreja, ele me perguntou onde a gente tinha ido na jangada, e outro dia na escola um tal de Estogildo, menino muito entojado que vivia passando rasteira nos outros, disse que ele também ia fazer uma jangada pra passear longe no rio. Depois eu vi Camilinho muito entretido com garrucha de taquara, dessas que jogam bucha de papel, uma mesma que eu tinha visto na mão de Estogildo. Eu não contei pra Tenisão pra ele não bater no Camilinho, porque de nós três ele era o que mais não gostava de Estogildo; mas aí eu principiei a desconfiar que o brinquedo na ilha ia acabar acabando?
E nem demorou muito, parece até que eles estavam só esperando uma vaza. Passamos uns dias sem ir lá porque Tenisão andou com dedo inchado com panariz,doía muito, foi preciso lancetar, e briquedo sem ele desanimava. Nesses dias a gente ia pra beira do rio e ficava olhando a ilha. De longe ela parecia mais bonita, mais importante. Quando vimos o fumaceiro corremos lá eu e Cedil, Tenisão ainda não podia.
Estava tudo espandogado, a casa, a usina, os postes arrancados, o monjolinho revirado. Cedil chorava de soluço, corria pra cima e pra baixo mostrando os estragos, chamando a ruindade. Eu quase chorei também só de ver a tristeza dele. Para nós a ilha era brinquedo, para ele era consolo.
(José J. Veiga, A ilha dos gatos pingados. 6ª ed., Rio de Janeiro. Civilizações Brasileiras,1974)

1. Responda as questões seguintes, com base no texto " A ilha"
a)Quem é o autor do texto?
b)Quem é o narrador?
c) Qual a diferença entre autor e narrador?
d) Para conhecer bem este texto, você precisa saber mais sobre o autor, a infância dele. Por quê?


2. No texto, qual a posição que o narrador assume?

a) Narrador-observador b) Narrador-personagem?


3. Quais os personagens que brincavam na ilha?


4. para compor o texto, o narrador selecionou um conjunto de ações, opinões, fatos e falas das personagens relacionadas a um assunto central. Qual é ele?

a)A destruição dos brinquedos da ilha.

b)A destruição da ilha.

c)O sofrimento de Cedil.

d) Um incêndio ocorrido na ilha.


5. O texto pode ser dividido em 4 partes. Dê um título para cada parte.


6. Com que objetivo Camilinho dava presente para o narrador?


7. Por que Tenisão não aceitou que Camilinho fosse ver os brinquedos da ilha?

8. Na sua opinião, porque a ilha para Cedil era um consolo?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O Homem e os animais _ texto


Leia:


O Homem e os animais


Nos últimos anos, a convicção de que a companhia dos animais é benéfica ao homem adquiriu um fundamento cientifico. Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos, serve-lhes de estímulo para cuidar de si próprios e para realizar todo tipo de atividade quotidiana útil. A companhia de um animal reduz a ansiedade e as tensões porque se converte no centro de atenções e traz um sentimento de segurança. Além disso, o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios.


(E. Friedmann. Em O correio da Unesco. Rio de Janeiro, Funbdação Getúlio Vargas, abr. 1988)


1. Separe as orações do primeiro período do texto e classifique-as.


2. Dê a função sintática dos termos destacados em cada trecho:

a) "... a companhia dos animais é benéfica ao homem...

companhia

benéfica

ao homem


b)"Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos..."

sua

solidão

de seus donos


c)"... o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios."

dono

a

lhe


3. Dê os verbos correspondentes aos seguintes substantivos.

convicção

exercício

companhia

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E agora José? (Drummond)

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Alunoa(a)______________ Série: _________

Leia:


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?

E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?

(Carlos Drummond de Andrade)

1. José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas possibilidades estão sugeridas:
a) na 5ª e 6ª estrofes.
b) na 1ª, 2ª, 3ª estrofes.
c) na 3ª,4ª e 6ª estrofes.
d) na 4ª e 5ª estrofes.
e) n.d.a.

2. Só não é linguagem figurada:
a) "sua incoerência, seu ódio"
b) "seu instante de febre"
c) "seu terno de vidro"
d) "sua lavra de ouro"
e) n.d.a.

3. Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino,a mais extremada está contida no verso:
a) "se você tocasse a valsa vienense"
b) "se você morresse"
c) "José, para onde?"
d) "quer ir para Minas"
e) n.d.a.

4. Para o poeta, José só não é:
a) alguém realizado e atuante.
b) um solitário
c) um joão-ninguém frustrado.
d) alguém sem objetivo e desesperançado.
e) n.d.a.

5. José é um abandonado. Essa ideia está bem traduzida:
a) na 4ª estrofe
b) na 5ª estrofe
c) no 12º, 13º w 14º versos da 2ª estrofe e nos sete primeiros da 6ª estrofe.
d) no 8º e no 9º versos da 1ª estrofe.
e) n.d.a.

6. "A noite esfriou" é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:
a) deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
b) traduzir a ideia de que José sentiu frio porque anoiteceu.
c) exprimir que, após o término da festa, a temperatura caíra .
d) intensificar o sentimento de abandono, tornando-o um sofrimento quase físico.
e) n.d.a

7. O verso que exprime concisamente que José é "ninguém" é:
a) "você faz versos"
b) " a festa acabou"
c) "você que é sem nome"
d) "que zomba dos outros"
e) n.d.a.

8. O verso que expressa essencialmente a ideia de um José sem norte é:
a) "José, para onde?"
b) "sozinho no escuro"
c) "mas você não morre"
d) "E tudo fugiu"
e) n.d.a.

9. A ssinale a alternativa falsa a respeito do texto:
a) José é alguém bem individualizado e a ele o poeta se dirige com afetividade.
b) O ritmo dos sete primeiro versos da 5ª estrofe é dançante.
c) "Sem teogonia" significa "sem deuses", "sem credo", "sem religião".
d) Os versos são redondilha menor porque tal ritmo se ajusta perfeitamente à intimidade,singeleza e espontaneidade das ideias.
e) n.d.a.


Gabarito

1. d
2. a
3. b
4. a
5. c
6. d
7. c
8. a
9. a

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Atividade escrita - literatura

Atividade Escrita - 3º ano - literatura

1. Observe as telas abaixo e identifique o movimento de vanguarda a que pertencem:

a)( Munch, O Grito)














b)Torso/ritmo, Anita Malfatti















2. Em fevereiro de 1909, Marinetti publicou na Europa um manifesto cujas as idéias desencandearam o:
a) Dadaísmo b) Futurismo c) Surrealismo d) Romantismo e) Simbolismo


3. As ideias de Marinetti influenciaram muito os nossos autores. Dele, os escritores brasileiros seguiram:
a) a exacerbação do nacional e a sintaxe tradicional.
b) a paixão pela metáfora, intelectualista e rebuscada, e pelas frases de efeito.
c) a negação do passado e o uso de palavras em liberdade.
d) o conceito de felicidade na vida em contato com a natureza e a fé na razão e na ciência.
e) o gosto pelo psicologico na ficção e a supervalorização da natureza.

4. Movimento literário brasileiro que recebeu influência de vanguardas européias, tais como Futurismo e o Surrealismo
a) Modernismo b) Parnasianismo c) Romantismo d) Realismo e) Simbolismo


5. Em que contexto social se desenvolve o Modernismo brasileiro?
a) hegemonia dos proprietários rurais de São Paulo e Rio de Janeiro.
b) ascensão da burguesia industrial.
c) elevado número de imigrantes fixando-se no eixo centro-sul.
d) urbanização progressiva.
Estão corretos:
1. a e d

2.a,b,c,d

3. c e d

4. b, c e d

5. b e c

Atividade escrita - Sujeito e predicado


Atividade Escrita - Série: 3º ano do Ensino Médio

Leia:
Necrológio dos desiludidos do amor

Os desiludidos do amores
tão desfechando tiros no peito.
Do meu quarto ouço a fuzilaria.
As amadas torcem-se de gozo.
Oh quanta matéria para os jornais.
(.....)
(Carlos Drummond de Andrade, Brejo das Almas)


1. Quantas frases há no texto?

2. Aponte uma frase sem verbo.

3. Aponte uma oração com locução verbal.

4. Qual o sentido da palavra necrológio, que aparece no título do poema?

5. Aponte uma palavra formada por derivação prefixal e por derivação sufixal.

6. Na oração: " Do meu quarto ouço a fuzilaria" , aponte e classifique o sujeito e diga que tipo
de predicado ocorre.

7. Na oração: "Os desiludidos do amor estão desfechando tiros no peito",aponte o sujeito e diga qual é o seu núcleo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Exercícios escritos


1. Suponha que queira chamar uma pessoa até o local onde você está. Como faria para chamá-la, se ela fosse:
a) um idoso, como mais de 70 anos.

b) um colega da sua classe, com quem voce tem muita amizade.

c) um rapaz, que você não conhece.


2. Você está andando na rua e um desconhecido lhe pergunta: " Você cohece a rua Castro Alves por aqui?".
a) Se voc~e conhece, a resposta mais lógica a essa pergunta será:
1. Sim, conheco.
2. Conheço. até logo.
3. Conheço, é a primeira à direita.

b) Por que as outras duas resposta seriam inadequadas?

obs: atividade para 6º ano

Vamos escrever - atividade

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho Série____ Turma: _____ Redação

Profª. Mara Virginia Aluno(a) ________________________________

Vamos escrever:

Normalmente todas as pessoas têm medo de alguma coisa. Converse com seus colegas, em pequenos grupos, sobre os medos de cada um: medo de dormir sozinho, medo de fantasma, medo de escuro, de barata ou de algum bicho. Faça uma lista dos diversos tipos de medo e discutam sobre como enfrentar cada um deles. Encerrem o debate tentando responder a seguinte questão: É sempre ruim sentir medo?



Obs: usar depois de motivar a turma, conversando sobre medo. A depender da série, diferenciar medo de fobia.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O diamante - Verisssimo


O diamante

Um dia, Maria chegou em casa da escola muito triste. - O que foi? - perguntou a mãe de Maria. Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopys e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada.
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se Maria estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
- Nada - disse Maria.
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada. Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho, a mãe de Maria avisou:
- Melhor nem falar com ela...
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
Na mesa do jantar, Maria de repente falou:
- Eu não valo nada. O pai de Maria disse:
- Em primeiro lugar, não se diz "eu não valo nada". É "eu não valho nada". Em segundo lugar, não é verdade. Você valhe muito. Quer dizer, vale muito.
- Não valho.
- Mas o que é isso? - disse a mãe de Maria. - Você é a nossa filha querida. Todos gostam de você. A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma preciosidade.
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
- Só na minha aula tem sete Marias!
- Querida... - começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
- Maria - disse o pai -, você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
- Porque é bonito.
- Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
- Por quê?
- Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro.
- Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
- Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
- Só na minha aula são sete.
- Mas são outras Marias.
- São iguais a mim. Dois olhos, um nariz...
- Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
-É...
- Você já se deu conta de que em todo o mundo só existe uma você?
- Mas, pai...
- Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesma, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
- Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
- Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões... Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
- Sabe um diamante?

(Luis Fernanado Veríssimo, O santinho. 3.ed. Porto Alegre, 1991)

Estudo do Texto
1. Maria Chega da escola triste.
a) O que a mãe de MAria pensa que ela tem?

b) Qual o verdadeiro motivo da tristeza de MAria?

2. O pai e a mãe de MAria utilizam argumentos diferentes para convencêla de que ela tem muito valor.
a) Que argumento o pai utiliza?

b) Qual o argumento da mãe?

3. O pai de Maria faz uma comparação. A que ele compara a menina?

4. O que haveria de comum entre a menian e o objeto comparado?

5. No início do texto, Maria, emburrada, fica em seu quarto abraçada ao Snoopy. No final do texto, ela diz ao bichinho: "- Sabe um diamante?". Na sua opinião:
a)O que o bichinho representa para Maria?

b)O que ela pode ter dito ao Snoopy quando estava triste?

c) O que você acha que ela vai dizer ao Snoopy agora?

6. Na frase: Mas Maria nem quis conversa. Que palavra poderia substituir nem?

7. Retire do texto outra frase em que a palavra nem aparece com o mesmo significado.

8. Na frase: Maria não tinha febre e nem estava sentindo nada. O que significa a palavra nem?

Obs: Atividade para o 6 e 7 ano

domingo, 6 de setembro de 2009

O sapo e o escorpião

Leia esta fábula:

O sapo e o escorpião

Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio.
- Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? - perguntou o escorpião ao sapo.
- De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer.
- Mas, se eu te picar com meu veneno - respondeu o escorpião com uma voz terna e doce -, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.
- Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! - disse o sapo.
E o escorpião simplesmente respondeu:
- Por que esta é minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la.

(Heloisa Prieto. O livro dos medos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. p. 25)


1. Retire do texto os pronomes e classifique-os.

2. Por que o sapo não queria levar o escorpião nas costas?

3. Qual o argumento utilizado pelo escorpião?

4. No final da fábula a palavra la na expressão mudá-la se refere a que termo, citado anteriormente?

5. Qual da frase a seguir pode servir de morla da fábula em estudo?
a) É burrice tentar ser uma coisa que não se é.
b) Seja sempre você mesmo.
c)Devagar e sempre se chega na frente.
d)Fazer a coisa certa na hora certa é uma grande arte.
e) Nada elimina o que a natureza determina.

Atividade: 7º ano

Termo integrante

Coisas do Meu Sertão

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)____________________ Série____________ Turma__________

1. Leia tentamente o texto seguinte e, depois, responda às questões.

Coisas do Meu Sertão

Seu dotô, que é da cidade
Tem diproma e posição
E estudou derne minino
Sem perdê uma lição,
Conhece o nome dos rios,
Que corre inriba do chão,
Sabe o nome de estrela
Que forma constelação,
Conhece todas as coisa
Da historia da criação
E agora qué i na Lua
Causando admiração,
Vou fazê uma pergunta,
Me preste bem atenção:
Pruque não quis aprendê
As coisa do meu sertão?

Por favô, não negue não
Quero que o sinhô me diga
Pruquê não quis o roçado
Onde se sofre de fadiga,
Pisando inriba do toco,
Lacraia, cobra e formiga,
Cocerento de friêra,
Incalombado de urtiga,
Muntas vez inté duente,
Sofrendo dô de barriga,
Mas o jeito é trabaiá
Que a necessidade obriga.
(...)

(Patativa do Assaré)

derne: forma regional, equivalente a desde.
inriba: forma regional, equivalente a em cima, sobre.
incalombado: cheio de calombos.

a) Como você acha que é o sertanejo do poema de Patativa do Assaré?

b)Você conhece alguém que fale do mesmo modo que o sertanejo? De que região do Brasil é essa pessoa?

c)Reescreva na língua padrão os seginte versos:
"Tem diproma e posição E estudou drne minino Sem perdê uma lição, Conhece o nome dos rios, Que corre inriba do chão,"

d) Como você imagina que é o "dotô" a quem o sertanejo dirige a palavra?

e)Quem fala "mais correto" o sertanejo ou o doutor? Justifique a sua resposta.

f) No Brasil existem contrastes tão grandes como o "dotô" e o sertanejo "coerento de frieira". Esse contranste é facilemnte notado na maneira de falar dessas pessoas?

2. Imagine que na sua rua chegou um novo(a) morador(a) que veio de outra região e, portanto, tem uma maneira de falar diferente da sua. Escreva um pequeno texto contando como conheceu esse(a) novo(a) amigo(a).
O seu texto deve aporesentar uma descrição desse(a) novo(a) amigo(a).

Obs: Atividade para o 6º ano do Fundamental, mas podeser ampliada para as outras séries.

Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais.
Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade.
Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte de versejar. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida, 'já disse tudo que tinha de dizer'. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

sábado, 5 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dieta do homem

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho 8ª série Português
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _____________________________________________

Dieta do homem

Nas carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard, que o caráter absoluto da vitalidade é a nutrição; pois, onde existe, há via; onde se interrompe, há morte.
Mas não me disseram que, entre os animais humanos, o lado que pende para a morte, por falta de nutrição, é mais numeroso que o lado erguido para a vida.
Me ensinaram que os alimentos fornecem ao homem os elementos constituintes da própria substância humana; o homem é o alimento que ele come.
Mas não me disseram que existem homens aos quais faltam os elementos que constituem o homem. Homens incompletos, homens mutilados em sua substância, homens deduzidos de certas propriedades humanas fundamentais; homens vivendo o processo de morte.
Me ensinaram, no delicado modo condicional, que, sem o concurso de certos alimentos minerais e orgânicos, depressa a vida sobre a terra se extinguiria.
Mas não me disseram que, depressa, por toda parte, a vida se extingue, no duro modo indicativo.
Me ensinaram que o oxigênio é o primeiro elemento indispensável.
Mas não me disseram que só o oxigênio é um bem comum de toda humanidade, salvo em minas e galerias, onde é escasso.
Me ensinaram que o carbono, o hidrogênio, o azoto, o fósforo e ouros minerais são decisivos à vitalidade da célula.
Mas não me disseram (por óbvio, mas eu era um estudante tão distraído) que aqueles elementos não se encontram no ar que respiramos. E ainda que se encontrem na terra, acaso digerida por uma criança, seu poder de assimilação é nenhuma.
Me ensinaram que há alimentos orgânicos ternários e quaternários.
Mas não me disseram que dois terços de nossos irmãos no mundo passam fome. (...)

Paulo Mendes Campos. O anjo bêbado. Rio de janeiro, Sabiá, 1969.


I – Compreensão e interpretação do texto:
1. Qual das frases abaixo resume melhor o que a escola ensinou?
a) Princípios de uma dieta equilibrada.
b) Noções sobre combate a fome
c) Informações sobre elementos essenciais à vida.
d) Característica da alimentação humana

2.) Dê sua opinião: como terá o autor descoberto o que não disseram na escola?

3) Qual o sentido da palavra dieta dentro do texto?

4) Retire do texto 10 substantivos e classifique-os.

5) Retire do texto 5 pronomes e classifique-os.

A DISCIPLINA DO AMOR


Texto 2: A DISCIPLINA DO AMOR

Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com o seu passinho saltitante de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento que o seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atento ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava a sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora, ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias. Com o passar dos anos ( a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o homem partiu) continuou-o a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?... Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.

Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.

Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980. p. 99.

1) Explicar o significado da última oração do texto (em negrito).