Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Redação tema 1

“O trabalho enlouquece o homem” – frase de internet Istoé –  Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki – 

Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma
multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é um erro. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a
ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro ou a casa
maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe.


1. Com base no fragmento, elabore uma dissertação argumentativa, explorando a ideia do trabalho.  








segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cem dias de solidão ou “eu quero tchu”


Cem dias de solidão ou “eu quero tchu”
 
Maria do Socorro S. Aquino de Deus[1]
 
Chegamos a cem dias de greve da educação estadual, na Bahia. O que se pensou ser um movimento reivindicatório por condições salariais mais dignas transformou-se na maior quebra de braço, entre a categoria e o governo, jamais vista na Bahia. O governo, com todo seu poderio de recursos, propaganda e corte de salários não conseguiu obrigar os professores a voltarem às aulas sem que o acordo assinado com a categoria fosse atendido.
Além do já sabido, a falta de valorização do profissional da educação, a greve dos professores mostra uma verdade assombrosa: o total desconhecimento por parte da sociedade do que acontece por trás dos portões das escolas públicas – incluindo os Poderes Legislativo e Judiciário e a imprensa. Quando se pronunciam, ou falam a partir de suposições ou mentem ou ficam em silêncio. Talvez esse silêncio por parte de muitos, um silêncio que pode ser visto como cúmplice e criminoso, seja vergonha em assumir o desconhecimento da real situação da educação no estado.
A mais gritante demonstração de ignorância a esse respeito foi o texto da decisão liminar da desembargadora Daisy Lago Coelho que, entre outras pérolas, diz: “Também se apresenta verossímil, senão induvidoso, o grande prejuízo causado pela paralisação do serviço público de educação não apenas à formação cívica e intelectual dos estudantes, mas também ao desenvolvimento físico e à saúde destes, tendo em vista a constatação de que a merenda escolar é, em muitas comunidades deste Estado, o único alimento diário dos infantes”.
Tais afirmações comprovam o desconhecimento total da realidade da educação na Bahia e uma visão completamente equivocada da função da escola e da educação. Bem, considero que a greve causa prejuízo a todos, sim. Mas é consequência de um estado abusivo, de como vem sendo tratada a educação, em tudo que esta envolve, e que parece ser invisível para a sociedade. Muitas escolas funcionam precariamente, sem professores para todas as disciplinas, sem livros didáticos suficientes, com as instalações físicas em péssimo estado, transporte escolar caótico. A formação cívica e intelectual dos alunos vem sofrendo grandes prejuízos há muito tempo!
  A senhora desembargadora acredita que um dos deveres fundamentais da escola é alimentar os “infantes”, demonstrando uma visão preconceituosa e paternalista, para dizer o mínimo, a respeito dos estudantes da escola pública. Que eu saiba - nos vinte anos que dou aulas em escola pública, para alunos do Ensino Médio - a última coisa que esperam da escola é uma refeição por dia. Os estudantes têm fome de muito mais que comida.  Uma aluna me respondeu que “tchu” é tudo de bom, é ser feliz e realizar todos os sonhos. Eles esperam que a escola seja uma etapa para chegar a uma universidade ou a um curso técnico que o habilite a entrar no mercado de trabalho. Anseiam passar no ENEM para conseguir acesso às bolsas de estudo. Ademais, pelo menos na escola em que sou lotada, não teve merenda um só dia deste ano letivo e, se a greve tivesse acabado, até hoje, a situação seria a mesma.
 O que mais me surpreende é o pouco caso com que as autoridades e a imprensa em geral estão tratando o caso.  Políticos preocupados com a corrida eleitoreira e a imprensa com notícias parciais, aceitando divulgar inverdades a respeito dos professores, de forma insensata e leviana. Vi professores chorando de indignação e vergonha, mas resistindo bravamente. A greve é um grito de Chega dos professores. Grito ouvido por poucos e tratado de forma desrespeitosa pelos responsáveis pela resolução do problema.
            Daí a sensação de cem dias de solidão. Cada professor conta com sua força e sua convicção para manter-se incorruptível, mesmo com salários cortados e as dificuldades a bater na porta. E contam uns com os outros, em uma demonstração de solidariedade que fortalece o que acredito ser o papel da educação: não perder a capacidade de indignar-se, ser moralmente capaz de sustentar o que ensina nos duzentos dias letivos de todos os anos da vida profissional, ser capaz de lutar pelo que acredita e inspirar isso nos alunos. Não estamos na escola para ensinar conteúdos apenas, pois estes mudam, assim como muda o mundo. Estamos na escola para ensinarmos, também, que é possível construir uma sociedade justa e igualitária e que para tal acontecer é preciso lutar.
Assim, vivenciamos essa solidão que cerca a educação pública e todo aparato midiático que a reforça, destacando manchetes pífias e divulgando notícias sensacionalistas que têm sempre como protagonistas os mesmos atores – jovens negros e negras de comunidades periféricas – reforçando um estado de coisas que parece imutável. Um sensacionalismo que esconde o silêncio perante questões realmente importantes.
 Quem se importa? De verdade? Afinal, como disse Caetano: “Como é que pretos, pobres e mulatos/ E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados (...)”. Pois é, na escola pública são quase todos pretos ou quase pretos de tão pobres.
[1] Professora da rede estadual de ensino. Mestra em Estudo de Linguagens.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

COMPANHEIROS,ALUNOS E AMIGOS- ESTOU VIVENDO UM PESADELO!!!!!


Texto da professora Eliana Santos Andrade, lotada em uma escola da rede estadual em Salvador, bairro Pau da Lima. O texto foi postado no Facebook, no perfil “Professores do Estado da Bahia”.
COMPANHEIROS,ALUNOS E AMIGOS- ESTOU VIVENDO UM PESADELO!!!!!
Na manhã do dia 26/06(terça-feira) quando acordei e sai de casa pra trabalhar, nem imaginava que teria um dos piores dias da minha vida!!! Sou prof. com 20hs de REDA e 20hs efetiva em estágio probatório no Estado, fui uma das “convocadas” a dar aulas no projeto emergencial do governo de retorno às aulas do 3º ano e tive como outros colegas, que começar a dar estas aulas no dia 25(segunda-feira) no Colégio Davi Mendes. Fiz até o relato da minha experiência deste primeiro dia de funcionamento do projeto e postei aqui no face, como forma de desabafo. No 2º dia, 26, pela manhã, após sair da segunda turma, por volta das 10hs da manhã, estava na sala dos professores junto com outros colegas de várias disciplinas, quando entrou uma senhora a serviço da SEC, que estava “fiscalizando” as escolas pólos, e perguntou qual disciplina cada um ali ensinava…eu e outra colega respondemos História. Fomos então “convidadas” as duas a sair com esta pessoa pra ter uma conversa a parte…simplismente eu e minha colega não sabíamos do que se tratava, mas a acompanhamos. chegando na sala , vazia, ela fechou a porta e começou a nos fazer perguntas: se havíamos recebido o “material” da matéria pra dar aula e se estávamos dando aulas…quando eu tentei explicar, sem maldade, que havia estado com alunos que não conhecia e então estava tendo uma conversa prévia com eles, fui interrompida, com estupidez e esta senhora começou a me dizer vários absurdos, de forma bem grossa, e em alguns momentos até aos berros…
Me falou que os alunos foram até ela me “denunciar” que eu não estava dando aulas e que estava falando sobre a greve na sala… começou a “salientar” de que eu havia sido convocada, que estava ali pra trabalhar e não fazer greve ou falar disso com os alunos… frisou que sabia que eu era reda e probatório e de que minha situação era frágil, que eu tinha que fazer o trabalho para o qual eu fui designada…
num certo momento, pedi a palavra , pra me explicar, contra-argumentar. falei , já começando a ficar abalada emocionalmente, que eu não estava entendendo o porque daquela abordagem, falei que estava me sentindo constragida e desrespeitada, tentei falar mais, porém, ela não deixou….
Mais uma vez, me interrompeu, aos berros, fazendo pouco caso do fato de eu já estar chorando (eu já me encontava depressiva naquele dia), disse que não havia contrangimento nenhum, que eu não estava ali obrigada, e que se eu estava descontente, fosse embora e arcasse com as consequências…usou de um discursso bem ameaçador, de que ou eu trabalhava ou teria consequencias…
tentei ainda argumentar, mas, a pessoa se levantou e lembro-me bem que sua última fala foi que sabia dos meus dados profissionais (numeros de metricula) e de que eu ia ver… estou resumindo a “conversa”, mas foi longa…
ela se foi, segundo o pessoal da escola pediu meus dados e levou com ela, dando claras intenções de me prejudicar…permaneci na sala aos prantos, sem acreditar no que havia acabado de passar, eu já estava abalada emocionalmente havia dias, por conta desta tensão da greve, etc, até desabafei isto aqui no face várias vezes, mas este episódio foi a gota que faltava pra desencadear em mim uma forte crise emocional. fiquei cerca de meia hora na sala , na mesma posição, chorando compulsoriamente, lamentando o dia que me tornei professora, toda a dedicação que tive pra isso, sou licenciada, especialista e mestra, pra ao final de tudo, já não bastasse tudo que já havia acontecido com a categoria até aquele momento, eu ainda ser vítma de constragimento, abuso de poder e ameaça de perder meu emprego, os dois cadastros. não tenho “costas quentes”, não tenho outra fonte de renda, estou tentando me estabilizar na vida pessoal e profissional, mas este (contando com o trato dado pelo governo à categoria), foi um golpe duro demais!!! Não há uma palavra pra definr o que foi isso… me senti “um lixo” como pessoa e como profissional, me senti nos porões da ditadura, sendo interrogada e coagida… me senti num campo de concentração, sob a “máxima” de ou trabalha ou “morre” (lembrando que muitos morreram mesmo trabalhando), enfim, não sei mesmo descrever com precisão O QUE FOI / O QUE É ISSO QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A EDUCAÇÃO, NAS ESCOLA PÓLOS DESTE PROJETO E COM MEUS COMPANHEIROS ESPALHADOS POR AÍ ,AINDA TRABALHANDO NESTAS CONDIÇÕES!!!
parece que eu fui escolhida pra ser “bode espiatório”, deste sistema, ou quem sabe, exemplo do que está ocorrendo nos bastidores desta solução do governo…
depois que tomei conhecimento de que a mesma pessoa já havia “aprontado” outras coisas na escola, antes de falar comigo, o sindicato tomou conhecimento disto e do meu caso, me ofereceram suporte e orientação jurídica, fui levada a prestar queixa, contra o constragimento sofrido e tentar tomar precauções contra a possivel exoneração, retaliações, etc.neste mesmo dia, acabei dando entrevista pra duas emissoras de tv, eu não queria me expor, mas não teve jeito…terminei o dia na emergência de uma clinica na pituba, onde fui receitada com remédio tarja preta e obtive atestado para não trabalhar nos próximos dias, dado o meu estado físico e emocional.
de terça pra cá, quase não tenho dormido, tenho tido dias de angustia e de incerteza, sobre o hoje e o amanhã… minha mãe ficou horrorizada, em estado de choque, quando contei. muitos me dizem que eu fiz errado, que eu deveria ter me calado diante do constrangimento, acatado as “ordens” , não ter tentado argumentar e voltar pra sala, pra não sofrer consequencias… outros me dizem que fui corajosa, mas a partir de agora eu terei consequencias…
o que eu sei é que como pessoa e como profissional de História, não posso me calar diante das injustiças, de meus opressores, não posso, e não fiz, mesmo sabendo que sofreria as consequências, achar isso normal, abaixar a cabeça e voltar à sala de aula naquele momento soluçando de chorar!!! minha natureza jamais deixaria isso!!!
POR FAVOR COLEGAS DE ENSINO, ALUNOS E AMIGOS, DIVULGUEM MEU TEXTO, EU NÃO SEI O QUE ME ACONTECERÁ, EU NÃO SOU MELHOR DO QUE NINGUÉM, MAS QUERO QUE MINHA HISTÓRIA SIRVA DE EXEMPLO DE LUTA, DE RESISTÊNCIA E COM FÉ EM DEUS, DE SUPERAÇÃO!!!! OBRIGADO PELO APOIO QUE TENHO RECEBIDO.

A Educação na Bahia está de luto


Estudantes de Brumado realizam uma “roda de protestos” contra o governador

3 DE JULHO DE 2012 10
Os alunos da rede estadual de ensino da cidade de Brumado realizaram uma caminhada , na manhã de sexta-feira, 29, onde estavam com apitos, cartazes pedindo o retorno das aulas, rostos pintados com a palavra luto, e gritos de ‘queremos aula’. A passeata começou na Praça Coronel Zeca Leite [Praça da Prefeitura], e foi até a Praça da Igreja Matriz. Os estudantes se mostraram muito revoltados com o Governo do Estado. Um estudante declarou que “não estamos aqui contra os professores, mas sim para que o governador Jaques Wagner se sensibilize, pois já estamos há muitos dias sem aula, todos estão sendo prejudicados por causa dessa greve” declarou a estudante.
Os alunos depois da caminhada fizeram uma roda e colocaram fogo nos cartazes. O movimento foi apoiado pelas pessoas que viram a manifestação dos jovens.
Fotos: Wilker Porto

terça-feira, 1 de maio de 2012

Leitura: De olho no meio ambiente

De olho no meio ambiente

Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)


Sobre o texto 1, marque a resposta correta.

1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho

(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.” 

2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.” 

3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Avaliação - História da Arte


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho      Disciplina: História da Arte          
Prof. Mara Virginia            Série: 1º ano               Turma________
Aluno (a)_______________________________________________
Atividade Avaliativa I Unidade - Peso (4,0)

1. A arte é um conjunto de procedimentos que são utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de que maneiras:

(A) apenas pode ser visualizada, arte se resume apenas a obras que podem ser vistas.
(B) visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais), hoje alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra.
(C) Apenas ouvidas, pois arte tem que se ouvir, não há como sentir algo que não escutamos.
(D) Nenhuma das alternativas

2. (UEM) “É possível dizer (...) que arte é certa manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. Portanto, podemos ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que é arte, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas.” (COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Brasiliense, 1996, p. 8). Diante do exposto pelo autor, assinale o que for correto.

a) Caso uma pintura ou uma escultura, independente do prestígio social do artista, não seja admirada por um certo número de pessoas, ela já não pode mais ser considerada uma obra de arte.             
b) A definição de obra de arte varia no tempo e no espaço, porém a definição de arte como manifestação da atividade humana é a mesma em todas as sociedades no passado e no presente.
c) Certos meios expressivos como as histórias em quadrinhos não podem ser considerados obras de arte, porque, na sociedade contemporânea, somente são assim definidos os objetos expostos nas galerias e nos museus.     
d) Em uma sociedade complexa como a que vivemos, a aceitação de uma definição de obra de arte depende, entre outros fatores, das convenções estéticas e do acesso dos cidadãos às diferentes manifestações artísticas.       
e) Embora a definição de arte dependa da cultura na qual estamos inseridos, não podemos deduzir do texto que só é possível reconhecer um objeto como obra de arte quando há consenso a respeito dessa definição.

3. As pinturas rupestres no Paleolítico tinham um significado mágico porque:
a) expressavam o culto aos deuses.             
b) expressavam os valores religiosos.          
c) expressavam deuses antropozoomórficos.         
d) possuíam um caráter expressionista.     
e) ao representar cenas de caça e animais, os homens primitivos desejavam sucesso na caça.

4. Quando o artista modela uma obra, exprime-se de tal modo a si mesmo que o resultado constitui um reflexo singular do próprio ser, daquilo que ele é e de como é... De certa forma, exprime uma centelha da beleza divina do Artista Divino.
Através das obras realizadas, o artista fala e comunica aos outros, aquilo que transcende muitas vezes o conhecimento humano. Sendo a arte um caminho para penetrar em mistérios, leva o homem a manifestar através da própria personalidade facetas do Belo. De acordo com essa afirmação como você conceituaria:

a) Belo ___________________________________________________________________

b) Feio ___________________________________________________________________

5. As Esculturas que hoje conhecemos, começaram destacando um aspecto da vida do homem na Pré-História. De acordo essa afirmação marque a resposta correta:
a) começaram destacando aspectos da vida  em sociedade.
b) começaram com imagens humanas e pinturas de deuses e animais.
c) começaram representando o amor  natureza.
d) começaram divinizando o homem e a natureza morta.
e) começaram alimentando a critica e sátira através da pintura rupestre.

6. A Pré-História é um dos períodos da Arte mais fascinante, sem registro escrito. Quando se analisa o Paleolítico, tem-se como característica estética o/a
a) Racionalismo.                    c) Naturalismo.
b) Geometrização.                d) Abstracionismo.


Bom trabalho!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Greve dos professores da Bahia

Professores da Bahia estão em greve por tempo indeterminado, porém a mídia não divulga, gostaria de pedir aos colegas dos outros estados que visitam o blog, publicar em suas redes sociais, email, blogs, pois estamos precisando de ajuda na divulgação da nossa luta. Desde já agradeço a todos.

Carta a comunidade baiana: porque estamos em greve

No dia 11 de abril de 2012, fez 45 dias que o valor do Reajuste do PISO NACIONAL foi publicado oficialmente pelo MEC, inclusive devendo ser pago pelos governos estaduais e municipais, retroativo a janeiro de 2012, a todos os professores do magistério do ensino básico. Porém, na Rede Estadual da Educação baiana faz cinco (5) meses que o governo Wagner assinou o ACORDO com a APLB – Sindicato, mediante proposta retirada em Assembléia da Rede Estadual no mês de novembro de 2011, referente à campanha salarial para o ano de 2012.
No acordo assinado pelo governo Wagner e pela Entidade Sindical, a APLB Sindicato, ficou definido que o reajuste do PISO seria dado a todos os professores da Rede Estadual (professores do ensino básico e professores com formação de nível superior), respeitando os padrões e graus da tabela do Plano de Carreira, porém até o momento o mesmo não foi cumprido. Diante desta situação, os trabalhadores da educação da Rede Estadual paralisaram suas atividades funcionais no dia 11/04/2012, por tempo indeterminado.
E agora Governador Wagner? Como ficará sua palavra diante do ACORDO assinado? Governo sério e que tem compromisso cumpre sua palavra e respeita os trabalhadores. Neste sentido, coerência governamental deveria rimar com reajustes salariais dignos. A Lei do PISO é Nacional e a exigência para respeitar os planos de carreira também. Será um retrocesso o desrespeito às Leis Nacionais e à carreira dos professores do estado da Bahia. Governador Wagner, na iminência desses achatamentos salariais, é inaceitável e desumano com os professores frente a sua carreira.
A APLB – Sindicato convoca a Comunidade baiana, os pais e os alunos da Rede Estadual de Ensino, para se integrar ao movimento de LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE e, para tanto, convida a todos e todas a participar de um ato público na GOVERNADORIA (Centro Administrativo), na próxima quarta-feira, dia 18/4, às 9 horas.

GOVERNADOR, CUMPRA O ACORDO!
APLB-Sindicato

Proposta de redação


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho      Disciplina: Redação               Prof. Mara Virginia
Aluno (a)_______________________________________________
Atividade Avaliativa I Unidade - Peso (4,0)

1.       O Contexto é fundamental para que possamos entender os textos que lemos. Muitas expressões e frases são tipicamente de determinados contextos comunicativos. Escreva em qual contexto você esperaria encontrar cada um dos enunciados abaixo:
a)      Era uma vez, num reino muito distante...

b)      Prezado Senhores. Venho por meio desta...

c)       Respeitável público!

d)      Verifique a tensão da rede elétrica antes de ligar o aparelho...

e)      NÃO CONTÉM GLÚTEM.

2.       “Acordamos bastante cedo para ir explorar as lindas praias de que havíamos ouvido falar. Estávamos desejosos de conhecer a praia de Muro Alto, então fomos até lá. Chegamos e a nossa primeira impressão foi positiva. A estrada que une a praia à estrada principal está repleta de resorts e hotéis. A paisagem é linda demais, coqueiros e palmeiras de ambos os lados da estrada, torna a sensação de “estar de férias” ainda mais intensa (...) (fragmento adaptado )
Siga estas instruções.
Relate uma viagem que você tenha feito. Inicie seu relato dizendo para onde e com quem viajou. Empregue a 1ª pessoa ou do singular ou do plural. Dê título ao seu relato.
                                              _____________________________________
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Atividade avaliativa - produção


Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Disciplina: Redação   Prof. Mara Virginia
Aluno(a)_______________________________________________
Atividade Avaliativa I Unidade -  Peso (4,0)                                                                               

1.       (UGMG) Sem alterar o sentido do período, reescreva-o, eliminando as palavras em destaque e fazendo as adaptações necessárias.
O que é indispensável é que se conheça o princípio que se adotou para que se avaliasse a experiência   que se realizou ontem, a fim de que se compreenda a atitude que tomou  o grupo que foi encarregado  do trabalho.
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2.       (Ceeteps-SP) Torne o texto abaixo mais enxuto, mais conciso: elimine palavras desnecessárias.
              “A árvore, oca por dentro, era muito elevada, tinha vinte metros de altura total, do chão ao topo: estava, por esta razão, prestes a cai, daí o instante, para baixo.”
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3.       Faça uma Introdução para o fragmento abaixo.
“ Enquanto seus pais queriam revolucionar a política e os costumes , a juventude de agora já não precisa combater a ditadura nem se sente sufocada pela família . Ela está mais à vontade com os códigos sociais e as tradições à sua volta(...)”.
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