Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A regreção da redassão

Colégio Estadual governador Luiz Viana filho – Redação – Mara Virginia

A regreção da redassão

Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever.

- Mas, minha senhora - desculpei-me -, eu não sou professor.

- Eu sei. Por isso mesmo. Os professores não têm conseguido muito.

- A culpa não é deles. A falha é do ensino.

- Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem.

- Obrigado - agradeci -, mas não acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor.

- Não faz mal - insistiu -, o senhor vem e traz um revisor.

- Não dá, minha senhora - tornei a me desculpar -, eu não tenho o menor jeito com crianças.

- E quem falou em crianças? Meu filho tem 17 anos.

Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: "Você não deve se assustar, o estudante brasileiro não sabe escrever". No dia seguinte, ouvi de outro educador: "O estudante brasileiro não sabe escrever". Depois li no jornal as declarações de um diretor da faculdade: "O estudante brasileiro escreve muito mal". Impressionado, saí a procura de outros educadores. Todos me disseram: acredite, o estudante brasileiro não sabe escrever. Passei a observar e notei que já não se escreve mais como antigamente. Ninguém mais faz diário, ninguém escreve em portas de banheiros, em muros, em paredes. Não tenho visto nem aquelas inscrições, geralmente acompanhadas de um coração, feitas em casca deárvore. Bem, é verdade que não tenho visto nem árvore.

- Quer dizer - disse a um amigo enquanto íamos pela rua - que o estudante brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para mim. Pelo menos diminui a concorrência e me garante emprego por mais dez anos.

- Engano seu - disse ele. - A continuar assim, dentro de cinco anos você terá que mudar de profissão.

- Por quê? - espantei-me. - Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.

- E você sabe por que essa geração não sabe escrever?

- Sei lá - dei com os ombros -, vai ver que é porque não pega direito no lápis.

- Não senhor. Não sabe escrever porque está perdendo o hábito da leitura. E quando o perder completamente, você vai escrever para quem?Taí um dado novo que eu não havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Então vou trabalhar num açougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mão, correndo pelas ruas para oferecer às pessoas, assim como quem oferece hoje bilhete de loteria:

- Por favor amigo, leia - disse, puxando um cidadão pelo paletó.

- Não, obrigado. Não estou interessado. Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é a bula de remédio.

- E a senhorita não quer ler? - perguntei, acompanhando os passos de uma universitária.

– A senhorita vai gostar. É um texto muito curioso.

- O senhor só tem escrito? Então não quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica mais fácil ouvi-lo no meu gravador.

- E o senhor, não está interessado nuns textos?

- É sobre o quê? Ensina como ganhar dinheiro?

- E o senhor, vai? Leva três e paga um.

- Deixa eu ver o tamanho - pediu ele.

Assustou-se com o tamanho do texto:

- O quê? Tudo isso? O senhor está pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir tudo em cinco linhas?

(Carlos Eduardo Novaes)

TEXTO 2 Estudantes lêem, mas não entendem Brasília (Agência Estado)

O aluno brasileiro não compreende o que lê, revela o programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado ontem. Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil ficou em último lugar. A prova mediu a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em que estão matriculados. "Esperava um desastre pior", disse o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, à frente do Brasil, o México. Dos 32 países avaliados, 29 fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - entidade que reúne nações desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, e outras nem tanto, como a Polônia e a República Checa. Também participaram Brasil, Letônia e Rússia. A prova foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e do 1º e 2º anos do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de 15 anos, tendo em vista os desafios que terão pela frente na vida adulta.

(www. Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05122001index4.htm)

TEXTO 3

As escolas poderiam ensinar a escrever, mas não o fazem. Não que as aulas de redação sejam em menor número do que o desejado. O problema é que essa matéria é ensinada de forma errada, por meio de assuntos distantes da vida real. “Em vez de escrever redações sobre temas vagos, como ‘Minhas férias’ ou ‘Meu cachorro’, o aluno deveria ser adestrado nos diferentes gêneros da escrita: a carta, o memorando, a ficção, a conferência e até o e-mail”, opina o professor Luiz Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco.

(Falar e escrever, eis a questão. In. VEJA, pp. 104-112, 7/11/2001)

TEXTO 4

Escrever e falar bem, atualmente, tem sido uma das maiores preocupações do brasileiro. Segundo a edição 1.725 de Veja, essa preocupação tem se dado, em grande medida, pela necessidade da fluência no português padrão nas interações sociais, sobretudo nos estudos, na profissão e nos negócios.

Considerando os textos 1, 2, 3 e 4, responda às questões de 1 a 4.

1. Com base no texto 1, faça o que se pede:

a) Que conclusão você pode tirar, a partir do efeito de sentido provocado pelo seu título, a respeito do ato de escrever?

b) Retire dois argumentos que comprovem a sua conclusão.

c) Modificando os elementos verbais, em destaque, de forma que não haja alteração de sentido, reestruture o período “Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.”

2. Transcreva o parágrafo, do texto 2, em que se pode comprovar a tese de que os estudantes brasileiros lêem, mas não entendem o que lêem.

3. Leia os textos 1 e 3 e faça o que se pede:

a) O que existe em comum, nos textos 1 e 3, com relação à postura comumente associada ao professor brasileiro?

b) De acordo com o texto 3, um sinônimo à expressão “adestrar”, utilizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco.

4. Escrever de forma “difícil” há muito vem permeando o imaginário do brasileiro de que escrever dessa forma é sinônimo de escrever bem. O texto 4 desconstrói, em parte, esse imaginário. Para isso, o autor da tira lançou mão de dois recursos estilísticos: o de uma figura e o de uma função da linguagem.

a) Que figura de linguagem foi utilizada pelo autor para desconstruir o ideal da “boa escritura”?

b) Que função de linguagem dá suporte à construção do texto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Lobo e o Cordeiro (Recontada por Monteiro Lobato)


Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.

Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato

1. Qual a real intenção do lobo?

2. Como reage o cordeirinho diante das calúnias do lobo?

3. Quais as armas do lobo para se sair vitorioso?

4. Interprete o provérbio da fábula e escreva pelo menos duas outras frases que poderiam substituí-lo.

5. Se, de acordo com o ponto de vista do lobo, o forte sempre vence pois o mundo é dos espertos, como seria a história contada do ponto de vista do cordeiro??

6. Reescreva a história , criando um outro ponto de vista. Como o cordeiro poderia ganhar do lobo? Elabore então uma situação , um diálogo e a linha moral do final, pensando na perspectiva do cordeiro.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Poema- Calçada Ribeirinha

Amigos e amigas,

Peço que assistam e VOTEM no meu vídeo-poesia que foi classificado no 3º Prêmio Internacional Poesia ao Vídeo (da V Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas). Meu vídeo-poema é intitulado CALÇADA RIBEIRINHA, está na lista de votação por ordem alfabética. Poema de Cleberton Santos e vídeo de Volney Menezes (dois artistas da Feira de Santana). Agradeço sua sensibilidade e participação. Um fraternal abraço! É só acessar o link abaixo e VOTAR, http://www.fliporto.net/votacao2/

CLEBERTON SANTOS

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Figuras de sintaxe ou de construção - Atividade

1. Em todos os períodos abaixo há silepse. Identifique se é silepse de gênero, número ou pessoa .
a) Vossa senhoria é compreensivo. ________________________________________
b)Neste inverno, Campos do Jordão está mais gelada. ______________________
c)Vinha gente de todo o interior e chegavam carregando a casa nas costas. ____________________________________________________
d) Todos os filhos de Adão padecemos nosssas mutilações. ( M. Bernardes) __________________________________________________________________


2. Utilize elipses e zeugmas, suprimindo termos das orações abaixo.
a) No quarto dos jovens, há tantos discos, há tanta bagunça.

b) No supermercado encontrei Maria; no shopping encontrei você.

c) Eu estive lá ontem

d) Ontem, tu estavas triste; hoje, tudo melhorou.

3. Marque as orações que tem pleonasmo.
a) Vi com meus próprios olhos tudo o que aocnteceu.
b) Eu vigio o gado, e ele me viagia a mim. ( Frei Luís de Sousa)
c)O velho vigia caiu no sono durante a noite.
d)"Morrerás morte vil da mão de um forte."(Gonçalves Dias)
e) Não aguento mais os seus caprichos.

4. Elimine o pleonasmo vicioso das orações.
a)Você não pode subir pra cima.

b)Saia pra fora agora mesmo, moleque malcriado!

c) O menino caiu um tombo.

5. Ela me viu e ria, e chorava, e balançava a cabeça e corria de lá pra cá.
Qual figura de sintaxe que aparece no período acima?

domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

NÃO DESPERTEMOS O LEITOR

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho
Ensino Médio Série: 2ª


NÃO DESPERTEMOS O LEITOR

Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.

(QUINTANA, Mário. Prosa & Verso. 6. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)


Explorando o Texto:
1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.

2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.

3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?

4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?

5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?

6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?

7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?

8. Marque a alternativa correta.

(a) Os leitores no Brasil são em regra acomodados e afeitos a lugares-comuns, o que justifica uma literatura convencional e bacharelesca.

(b) Os escritores no Brasil têm o dever de se conformar aos padrões ideológicos e expressivos dominantes no nosso bacharelismo, ajudando a assegurar a continuidade do nosso status quo.

(c) O poder no Brasil é exercido de forma anacrônica e conservadora, traduzindo-se culturalmente em preguiçoso bacharelismo literário.

(d) O Brasil tem uma sociedade estável e, no fundamental, bem estruturada, propiciando uma literatura e uma cultura em que o lugar-comum não se torna vicioso, pois é expressão de um consenso ideológico mais geral.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Toda engajada


“Toda engajada...”

Assim é a professora: mulher sábia, inteligente, sensível, cumpridora de seus deveres; Sempre pronta para redigir, calcular, medir, traduzir, produzir, exercitar, interpretar, localizar, misturar, decifrar, enfim, engajada. Sabe ser doce sem ser enjoada, engraçada, sem ser piegas, extasiante, sem ser droga; sabe “ser firme sem perder a ternura, jamais”. O que seria da humanidade se não fosse esse ser, sempre pronta a resolver os problemas do mundo, mesmo sem poder resolver seus próprios problemas. Mas, assim é a professora, dona da verdade sem ser prepotente, às vezes ingênua mesmo não sendo inocente; muitas vezes mãe e nem ao menos esteve gestante; quantas vezes psicóloga e nem sabe quem é Freud. Quem dera todos valorizassem essa profissional, tão consciente de suas obrigações, mas tão impotente, por não ter nas mãos a resolução dos problemas. Entretanto ela vai caminhando “e caminhando chega no muro”, e o atravessa como se soubesse o que está do outro lado. “É isso aí”, é essa mulher guerreira que pede paz e, mesmo que isso seja um paradoxo, está muito perto da verdade, verdade absoluta, relativa, sintética. Verdade que está por traz de sua sapiência, inteligência, sensibilidade e responsabilidade. Mas, e o professor...

“Todo engajado...”

Firme, confiante, persistente, (sensível!!!???), por que não? Também sabe redigir, calcular, medir..., aprendeu com ela (rsrsrsrs). Está sempre buscando, como se lhe faltasse algo (espaço???). Não! Falta-lhe doçura (foi ensinado a ser durão), mas sobra-lhe senso de humor. Não tem vocação para ser psicólogo, também não conheceu Freud. “Ainda vai levar um tempo” pra perceber sua importância na formação da humanidade, porque tem pressa. Mas, está aprendendo a esperar afinal, ele sabe: “Há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo” torná-lo um lugar melhor, ou seria tornar-se melhor para o mundo? Quem sabe!!! Só se sabe que esse trabalhador “carrega pedra enquanto descansa”. “Ele diz que a vida é viver (...) Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser...” Por isso mesmo, merece nosso respeito, nosso agradecimento, nossa consideração.

Parabenizo a todas as professoras e todos os professores por hoje, por sempre, pelo seu dia, por seus dias de luta e de glória!!!

Almirene

15 de Outubro – Dia do Professor








Almirene Sant Anna

Graduada em Letras com especialização

em Língua Portuguesa e Psicopedagogia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Atividade avaliativa(5)

COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR LUIZ VIANA FILHO
DATA:_________________ SÉRIE________ TURMA_______
ALUNO(A)___________________________________________
PROF. _________________________ LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE I

Portanto pelos seus frutos os conhecereis. At. 7.20
DÚVIDAS

Às vezes
eu sinto que ela quer.
Outras vezes
eu acho que não.

Ah, como grita
o meu peito...
Cala a boca,
coração!

Ela não pode
desconfiar
que este vai ser
o meu primeiro...
Sufoco de vergonha
e de falta de jeito.
E agora, meu Deus?
O que é que eu faço
Com as mãos?

Às vezes
eu sinto que ela quer.
Outras vezes
eu acho que não.

Beijo ou não beijo...
eis a questão.

Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões.
São Paulo, Moderna,1990

1. Comente a maneira como o eu lírico é manifestado no texto?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Relacione as colunas, classificando as palavras do texto.

( 1 ) substantivo
( 2 ) artigo
( 3 ) adjetivo
( 4 ) numeral
( 5 ) pronome
( 6 ) verbo
( 7 ) advérbio
( 8 ) preposição
( 9 ) conjunção
(10) interjeição

( ) sinto
( ) ela
( ) ou
( ) meu
( ) o (meu peito)
( ) coração
( ) agora
( ) primeiro
( ) ah!
( ) com

3. Agora que você fez a classificação das palavras, identifique qual classe não apresentou correspondência na atividade anterior? Escreva uma frase com uma palavra que pertença a essa classe e sublinhe-a.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Identifique no texto três artigos e os substantivos aos quais se referem:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Comente a assertiva abaixo:
“A escrita do Português é de base alfabética, o que significa que usamos símbolos (grafemas) para representar os sons (fonemas). Isto significa que, cada vez que ocorre um determinado fonema em qualquer palavra, ele será representado na escrita pela mesma letra.”
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. De acordo com as regras ortográficas, complete as frases com as palavras adequadas:
I. Talvez os alunos do 2o. ano__________ para Porto Seguro em setembro. Alguns professores irão acompanhá-los nessa ______________.
( a ) viajem – viagem
( b ) viajem – viajem
( c ) viagem – viajem
( d ) viagem – viagem

II. Marque o grupo de palavras em que todas estão com a grafia correta:
( a ) sacerdotisa – análize – enchaqueca – ajuisado
( b ) sacerdotiza – análise – enxaqueca – ajuizado
( c ) sacerdotiza – análize – enxaqueca – ajuizado
( d ) sacerdotisa – análise – enxaqueca – ajuizado

7. Levando em consideração o contexto em que as palavras aparecem, marque a alternativa que indique a classificação correta dos termos em destaque de acordo com a solicitação determinada
Verbo desempenhando papel de nome:
( a ) Prefiro cantar durante a manhã
( b ) Cláudio resolveu cantar na festa de sua irmã.
( c ) O cantar é uma arte.
( d ) Quando cantar, libere a emoção.

Adjetivo desempenhando a função de um nome.

( a ) Sentado na calçada, o pobre parecia faminto.
( b ) Não seja pobre de espírito!
( c ) Marta não é uma pessoa pobre.
( d ) Moro naquele pobre sobrado.

8. Os compostos estão corretamente pluralizados em:
( a ) guarda-costas, sextas-feiras, pores do sol, corres-corres
( b ) guardas-costas, sextas-feiras, pores do sol, corre-corres
( a ) guarda-costas, sexta-feiras, pores do sol, corre-corres
( a ) guarda-costas, sextas-feiras, pores do sol, corre-corres

9. Todos os substantivos apresentam a mesma flexão em gênero;
a) criança – testemunha - ídolo
b) mestre - criança –rapaz
c) testemunha – rapaz – ídolo
d) vítima – mestre – criança

BOA SORTE

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Produção usando imagens

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho



I - Sequência Narrativa.

a) Observe a imagem: "O Grito" - E. Münch" e elabore uma história.

b) Não esqueça: situação inicial, complicação, climax e desfecho

II - Sequência Descritiva.

a) Usar trechos descritivos ao longo da narrativa.

b) Cuidado com a coesão.( a coesão estabelece relação entre os trechos)

c) Cuidado com a coerência. Observar a junção das partes.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Barroco - Imagem





Caracterísitcas do Barroco





Barroco (slide)





Modelo - Avaliação

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)_________________________________________ Série 2º Data: ___/___/___
Prof.ª Mara Virginia Avaliação IV Unidade


Luzir

Deixa crescer o amor.
Olhar o amor que cresce.
Pegar então o amor,
Esse balão,
Subir com ele até
Bater a cabeça no céu.
Agora, soltar o amor,
Deixar subir o amor,
Subir sozinho.


1. Transforme o poema, alterando os verbos que estão no infinitivo para o futuro do presente na primeira pessoa do singular.






2. Retire do texto o verbo que não se encontra no infinitivo e classifique-o.


3. Para nós, tanto ......... vocês ....... ficar aqui como ......... a fronteira.
a) faria – quisessem – transporem
b) faz – quererem – transpossem
c) faz – quererem – transporem
d) faria – quiserem – transporem

4. Agora, soltaríamos o amor. O verbo destacado encontra-se na:
a) 1ª pessoa do singular do presente do Indicativo.
b) 1ª pessoa do plural do futuro do pretérito do Indicativo.
c) 3ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do Indicativo.
d) 3ª pessoa do plural do plural do pretérito mais-que-perfeito.

5. Escolha um verbo do texto e conjugue no pretérito perfeito do modo indicativo








Boa Sorte! Feliz Natal!

Atividade Escrita (1)

Colégio Estadual Luiz Viana Filho

Disciplina Língua Portuguesa

Prof- Rozeane Ramos

Aluno(a)__________________________________________

1. Classifique o sujeito nas frases abaixo:

a) Aquele senhor não conseguiu entrar no ônibus.

b)Voltem para casa mais cedo, meninas!

_______________________________________________________c) Pratos e copos caíram no chão.

_______________________________________________________d) Instalaram uma nova emissora de rádio na nossa escola.

e) Choviam palmas na platéia.

F) Apagaram a luz

g) Eu e Ana fomos para Salvador.

2. Classifique os advérbios nas frases abaixo:

a) O rapaz estava bastante longe _____________________________

b) Meus pais chegaram ontem._______________________________

c) O menino atravessou a rua depressa. ________________________

d) Certamente terá aula sábado._______________________________

e) Apenas duas pessoas passaram na prova.______________________

f) Hoje vai ter salada de fruta na escola_________________________

g) O prefeito estará aqui neste fim de semana._____________________

3. Faça duas frases com os pronomes possessivos e indefinidos.

4. Complete com MAL ou MAU:

a) Nosso negócio vai ______, amigo.

b) A música chama-se “Homem ______”.

c) Aquele menino é ______.

d) Meu relógio trabalha _______.

e) O banho gelado fez ______ a você.

f) O _______ aluno foi _______ na prova.

g) O ______ cliente paga __________ as suas contas.

h) Que ______ cheiro!