Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quem sou eu?

Quem sou eu?

[...]

A alegria é um modo de olhar para a vida e para si mesmo diante da vida, por desejá-la tão intensamente a ponto de nos lançarmos na conquista de nós mesmos. Para nos fazermos, para nos habilitarmos a sentir o sentido da vida.... Trata-se da coragem de dizer sim para cada dia que se inicia, para cada momento. De sentir o infinito valor do tempo que passa e alcançar a possibilidade de ver a beleza e o bem de existir. A enorme beleza e o bem de simplesmente existir. Mas este não é o caminho mais fácil, e pode requerer um enfretamento interior. Mas é ao nos enfrentarmos, é ao ultrapassarmos nossos próprios limites que nos reconhecemos, que sabemos do que somos capazes que nos fazemos.

Mas não nos fazemos sós. Em nós habitam aqueles que amamos. Eles talvez possam ser encontrados em algum gesto, em algum prazer que aprendemos ou desaprendemos {...}

Cada um de nós é habitado por suas relações amorosas. Somos feitos de ligações. Cada um é único, e é também uma multidão. E este único talvez seja o modo como esta multidão vai se fazendo você mesmo. Onde o outro passa a se você mesmo. E colocar-se no lugar do outro reverbera no encontro do outro em você.sendo assim, a pergunta quem sou eu transforma-se nessas outras: Quem eu me fiz, quem eu estou me fazendo? Quem eu estou escolhendo ser? Pois em cada escolha, não escolhemos apenas o que vamos fazer ou com quem vamos nos relacionar, mas escolhemos quem vamos ser.

Sérgio Augusto Sardi ( Professor de Filosofia da PUCRS)

Responda as questões :

  1. Por que é importante perguntar-se quem sou eu?
  2. Como estou me fazendo? Que escolhas estou fazendo para a minha vida?
  3. Pesquisar o contexto em que o filosófo Sócrates disse: “Conhece-te a ti mesmo”.
  4. Produza um pequeno texto com base no que foi discutido em sala de aula, revelando quem é você, suas características psicológicas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Atividade Escrita - Conjunções

1. Leia os versos:

" Meu sertão continua ao deus-dará
Mas se existe Jesus no firmamento
Cá na terra isto tem que se acabar"
( Gilberto Gil)

a) Que tipo de relação é estabelecida pela conjunção mas?

b) Que outra conjunção poderia ocupar o lugar de mas sem alterar o sentido do texto?

2. Nas questões que seguem, ocorrem duas frases isoladas. Estabeleça entre elas uma relação de coordenação, indicando o tipo de relação. Faça as modificações que julgar necessárias.
a) Ele prometeu um vestido para maria. Ele não cumpriu a promessa.

b) As pessoas acompanham a procissão. As pessoas acreditam nas coisas lá do céu.

c) Vá na frente. Irei depois.

d) Preste atenção. Trata-se de um assunto muito importante.

3. A seguir temos pequenos textos cujos elementos de conexão entre as orações coordenadas foram suprimidos. Sua tarefa será organizá-los, restabelecendo as relações de coordenação.

a) O trânsito estava caótico. / Ninguém chegou atrasado à reunião.

b) Por favor, devolva-me o livro. / Estou precisando dele.

c) " Há muitos tipos de colírios destinados ao tratamento de diferentes doenças dos olhos. Os olhos são órgãos de muita sensibilidade. O uso de qualquer tipo de colírio, sem orientação e controle médico, poderá causar mais problemas do que resultados positivos." ( Manual da boa visão)

d) " Nunca me esqueço de um consórcio de moto que eu fiz quando tinha 17 anos. Estava começando a ganhar dinehiro. Acabei gastando mais do que podia. A cada mês o valor aumentava. fui sorteada. Tirei a moto. As parcelas nunca mais acabavam. Hoje os consórcios podem ter mudado. Eu nunca mais fiz um." ( Meu dinheiro, maio 2001. p.11)

In: Projeto radix - Ernani e Floriana p. 45

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Texto:Os homens vendem a luz

e profanam
vendem água
e se enganam

porque a vida
Deus deu de graça
no seu Estado Natural

os homens querem vender o sol
e serem donos da lua

fincaram uma bandeira nacionalista
lá na lua
que sempre foi dos namorados

os namordos conquistaram a lua
com suas carícias e beijos
e juras de amor

a lua é dos namorados de
todas as nacionalidades.

Chico Bezerra
( Estado de Graça. São Paulo:Edição do Autor. 1980)

1. Qual é, segundo o poema, o engano que cometem os homens?

a) Imagine e responda: em que situaçõesos homens podem "vender o sol"?

2. Qual é o substantivo que mais se repete no poema?

a) Identifique a função sintática desse substantivo emc ada frase.

3. Que efeito produz no texto a repetição desse substantivo em funções sintáticas diferentes?


In: Projeto Araribá - Português (9º ano)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Linguagem

Texto I


Texto II

Avarandado

Cada palmeira da estrada
tem uma moça recostada
uma é minha namorada
e esssa estrada vai dar no mar

Cada palma enluarada
tem que estar quieta parada
qualquer canção quase nada
vai fazer o sol levantar
vai fazer o sol nascer

Namorando a madrugada
eu e minha namorada
vamos andando na estrada
que vai dar no avarandado do amanhecer

(Caetano Veloso, disco Domingo, 1967)


Considerando que a linguagem visual (foto) e a verbal(poema) transmitem informações, responda às questões:

1. Você acha que as duas linguagem transmitem mensagens semelhantes? Justifique.

2. Qual das duas veiculou informações com maior rapidez?

3. Você concorda com a afirmação de que o texto escrito possibilita uma interpretação mais detalhada e "profunda" das informações? Justifique sua resposta.

4. A imagem do casal na praia, na sua opinião, ilustra a poesia de Caetano? Eplique.


In: Português Palavra e arte de Tania Pellegrinu e Marina Ferreira.

Atividade escrita (2)2011

Atividade

1. As afirmações abaixo referem-se ao Romantismo, exceto uma. Assinale-a.
a) Tem característica básica a expressão do "eu",do mundo interior do artísta.
b) Teve início na Alemanha e na Inglaterra, no século XVIII.
c) Representou um período decisivo no desenvolvimento da literatura brasileira.
d) Sua fase mais importante no Brasil coincidiu com a permanência de D. João VI no Rio de Janeiro.

2. Ator que muito contribuiu para o desenvolviemnto da arteteatral no Brasil durante o Romantismo.
a) José de ALencar
b) Gonçalves de Magalhães
c)João Caetano
d) Martins Pena

3. Apresentamos a seguir quatro afirmações sobre o indianismo romântico . Leia-as com atenção e escreva C (certo) e E (errado) em cada uma delas.

a)O índio foi visto como motivo artístico e não como figura histórica; daí a forma idealizada com que foi representado na literatura.

b) A descrição do índio nas obras românticas reflete fielmente a realidade histórica da época, só depois do Romantismo é que ele passou a ser idealizado.

c) A corrente indianista pode ser vista como uma espécie de resposta brasileira no medievalismo dos escritores europeus da época.

d) José de Alencar e Vonçalves Dias são os dois autores indianistas mais importantes do Romantismo.


In: Douglas Tufano. Gramática e Literatura Brasileira, pág. 233

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Mudança

As poltronas de uma a uma eram ocupadas. Em nenhum momento desejei outro lugar. Desde a chegada, permaneci na maior parte do tempo imóvel. Uma vez que outra lançava o pescoço para alguma direção (pois toda espera sabe ser angustiante).

Ocupado? Não, não. Pode sentar-se...

Entreolhava-nos. Antecipar-me aos outros é meu costume. Chegar antes é indício de que são os outros é que estão atrasados... Antigos hábitos? Difícil desfazê-los, não é.

O passado tem novo espetáculo! Em cartaz, o silêncio...

A luz do instante recai à puída e rasgada caixa de sapato, no canto da mesa. A infância repassa o texto. Mas, oportunamente, é a adolescência que subiu ao palco, ostentando um monólogo escrito num dia chuvoso, sob o teto de um quarto alugado. (Bebeu toda a goteira. Para matar a fome, um carreteiro com pouco arroz e carne e muita cebola). Os talheres e os pratos servidos nos aguardavam, nos seus devidos lugares.

Requentávamos o instante. O mofo no rodapé do quarto era um atrativo. Sobretudo, eu espirrava a minha alergia de sempre...

Na desgastante impaciência do fecha e reabre dos guardados – sob o empoeirado gesto desliga e liga das luzes –, estão o lápis por apontar, as folhas de papel reciclado imitação à velha mesa carcomida pela umidade e os pacotes com as roupas nunca dantes usadas.

E ali – dentro desse – um sapato sem casa, e de muitas calçadas e asfalto irregulares na sola, sedento por possuir o que hoje muito lhe possui. Contundente, também a reivindicar o mundo.

De calça cinza-noturno, camisa azul-tempestade e gravata vermelho-passional. Eu vestia-me adequado. Os demais ali, estranhos para diferentes ocasiões, vestiam mesmo era a farra da bagunça.

De repente aquela mulher, no esboço dos lábios espremidos. Pelo incontido riso, um sorriso estampava a cama de lençol amarrotado, longínqua, mas quente e aconchegante. De certa forma relíquia impalpável, que se transformou em lenço à emoção amarelada.

À procura da parede branca: olhos atônitos, olhos incisivos e olhares de cristal, que se ignoram cada qual na sua discreta caixa de sapatos.

De volta à cozinha, um choro baixinho. Tome o meu lenço!...

A bagunça está quase toda no fundo das caixas. Os olhos já repousam – é aquela leitura da última página do livro, seguida de um bocejo.

Despedimo-nos. Desde então, está vazio o canto da mesa.

Delalves Costa

Professor e Escritor


Atividade


1. Leia o texto e retire as palavras desconhecidas, depois pesquise-as no dicionário.

2. Além da variedade padrão, o conto apresenta outro variadade linguística, retire-a do texto e diga a que região pertence.

3. Pela característica da linguagem do texto, qual é a provável faixa etária do seu autor? Por quÊ?

4. Qual o modo dessa variedade: oral ou escrito? Justifique com elementos do texto.

5. Quanto ao grau de formalismo, a variedade linguística empregada pode ser considerado formal, informal ou coloquial?




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Romantismo no Brasil - A poesia

A história do romantismo no Brasil confunde-se com a própria história política brasileira da metade do século XIX.
As gerações do Romantismo são divididas, principlamente com os autores de poesia, sendo assim, os romancistas não se enquadram muito bem nessa divisão porque suas obras podem apresentar características de mais de uma geração.
  • Primeira geração : nacionalista, indianista e religiosa. Destacam-se os poetas Gonçalves dias e Gonçalves de Magalhães.
  • Segunda Geração: marcada pelo "mal do século", apresenta egocentrismo excerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Destacam-se: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.
  • Terceira geração: formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e social. A maior expressão deste grupo é Castro Alves.
A pedido de uma seguidora do nosso blog, postarei um texto da primeira geração do Romantismo.


Soneto

Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d' alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as palpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

(Álvares de Azevedo)

Atividade

1. Quem é a pessoa descrita na primeira estrofe do soneto?

2. O autor emprega elementos naturais para caracterizar a pessoa descrita. Por quê? Justifique com palavras ou expressões do texto.

3. Da primeira para a segunda estrofe a pessoa descrita sofre alterações na luz que a circunda. Cite o tipo de alteração ocorrida, justificando com palavras ou expressões do texto.

4. Nos dois tercetos do poema, a luz é vitoriosa e pode-se ver com mais clareza o objeto da descrição. Que relação há entre o movimento do dia e o movimento da pessoa descrita?

5. Que palavras do texto ou expressões mostram que essa pessoa se apresenta mais corporificada e sensual?

6. Nas duas quadras, a virgem é descrita de modo vago e imaterial; nos tercetos, ela é corporificada e sensual. Que sentidos contraditórios expressa o vocativo: " meu anjo lindo"?

7. Que tipo de relação mantém o eu lírico com a mulher amada?


(In: Português: Linguagens - Wlliam Roberto Cereja - Thereza Cochar Magalhães, pgs. 189/190)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O poeminha (leitura)



















do livro "Coletânea O Apanhador de estrelas"


O poeminha

Disseram a Josseu

Ontem à tardinha

Caçar palavrões

Para o poeminha.

Apontou o lápis

(Fugiu o adjetivo)

Verbos na cabeça

Caçador criativo:

Eu apontei

Tu miraste

Ele atirou

Nós acertou...

Pro gramatiqueiro

A noite cedo caiu.

– Ferimos a gramática! –,

Fala o mal de mira.

Nasceu do verso-livre

Variações lingüísticas,

Vícios de lingu(a)gem,

O português mestiço.

Josseu, chega de verbos,

Palavrões e poeminha,

Vais caçar barbuletas

No muro da vizinha.


Delalves Costa

Professor e escritor


DEVORE CULTURA: www.aeln.org

Poema X poesia

Poema versus poesia

(Realize sua pesquisa utilizando dicionário, enciclopédia, livros diversos ou internet).

1. Diferencie poema e poesia.

2. O que são versos? Cite um exemplo.

3. O que são estrofes? Copie um poema e enumere as estrofes.

4. Copie uma estrofe de um poema e circule as rimas.

5. Copie uma quadrinha, uma canção e uma brincadeira de sua fase infantil.

6. Complete os espaços e faça a ilustração de acordo com sua produção.

Eu sou...

Eu gosto muito quando...

Fico triste quando...

Meus amigos dizem que...

Fico desanimado quando...

Minha maior qualidade é...

Às vezes eu...

Sonho com...

7. Complete o acróstico e depois produza seu com carinho e criatividade.

Pequena

Alegre

Um dia eu fui...

Livre, leve

Agora eu sou.

8. Leia e faça a ilustração do poema “Pardalzinho, de Manuel Bandeira.

Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
(Petrópolis, 10-3-1943)


Responda:

a) Que sensação a leitura do poema de Manuel Bandeira provocou em você?

b) Que trecho do poema o fez sentir-se assim?

(c) Numere as palavras abaixo com o código: (1) proparoxítona (2) paroxítona (3) oxítona

livre ( ) prisão ( ) asa ( ) árvore ( ) enterrou ( ) cuidados ( ) morreu ( ) pétala ( )

d Recorte de jornais ou revistas palavras: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, classificando-as.

9. Pesquise alguns poemas de Manuel Bandeira: Andorinha, Poema tirado de uma notícia de jornal, Balõezinhos, Trem de ferro, Porquinho-da-índia, O bicho, Os sapos e O menino doente, entre outros. (Obs.: Vamos organizar um painel e fazer declamação)

Disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira e acesso: 28 ago. 2010.

Atividades elaboradas por Geisa M. M. M. Zulianelli – CEAA – 2010



Obrigada Geisa por sua colaboração!

Atividade escrita 2011.1

Nome da escola: _________________________________________________

Aluno(a):_____________________________________________nº: Série:___________

1. Pesquise em seu caderno de redação:

a) Definição de fábula e sua origem.

b) Copie três fábulas.

2. O texto abaixo está sem pontuação.

a) Separe com uma barrinha (/) cada informação, depois discuta (em dupla) sobre qual pontuação usar no lugar das barrinhas e, enfim, reescreva o trecho, pontuando-o.

Gambá

Todo mundo sabe que o gambá é um bicho muito fedorento mas o fedor é um jeito que o gambá

Arranjou de espantar os outros bichos que não poderiam atacá-lo Além do cheiro ele tem outra manha quando percebe o perigo se finge de morto

(ABC do Zôo, Pedro maia, Companhia das Letrinhas)

2. Leia os trechos das fábulas e comente (dupla) sobre a impressão que a leitura lhe causou. Em, seguida, reescreva- os (em seu caderno) os trechos abaixo de maneira que as palavras AÍ, DAÍ e E não apareçam tantas vezes.

A rã e o touro

Um grande touro passeava pela margem de um riacho e aí a rã ficou com muita inveja do seu tamanho e de sua força daí começou a inchar fazendo um enorme esforço para ficar tão grande quanto touro aí perguntou as suas companheiras de riacho se já estava do tamanho do touro aí elas responderam que não.

(Fábula do Esopo, Ruth Rocha, FTD)

A rã

Daí a rã tornou a inchar e inchar nem assim alcançou o tamanho do touro. E pela terceira vez tentou inchar e fez isso com tanta força que acabou explodindo por culpa de tanta inveja.

A cigarra e a formiga

A cigarra passou todo o verão cantando enquanto a formiga juntava seus grãos.

Aí quando chegou o inverno a cigarra pediu que a formiga lhe desse o que comer.

Daí a formiga perguntou o que ela havia feito durante o verão e ela disse que havia cantado e a formiga respondeu que agora deveria dançar.

(Fábulas do Esopo, Ruth Rocha, FTD).

4. Assista ou ouça as fábulas que preparamos a você. Em seguida, escreva e faça a ilustração da fábula que mais gostou.

Atenção:

Professor (a), após essas dinâmicas e outras que você realizou com a turma, prepare um roteiro de orientações e dê autonomia aos estudantes. Pode ser uma sala ambiente, contação de fábula ou dramatização.


Atividades elaboradas por Geisa M. M. M. Zulianelli – CEAA – 2010

O que são fábulas?

Retornando as atividades do blog. Postarei em duas partes a sugestão da colega Geisa.

O que são fábulas?

FÁBULA- VEM DO LATIM: fari = falar E DO GREGO: Phaó = dizer FÁBULA= contar algo

DEFINIÇÃO: A fábula é uma pequena narrativa que serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude e termina com uma lição de moral. A grande maioria das fábulas retrata personagens como animais ou criaturas imaginárias, que representam os traços de caráter (negativos e positivos), de seres humanos. Ou podemos dizer ainda em outras palavras.

As fábulas são pequenas histórias que transmitem uma lição de moral, em que as personagens são geralmente animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso.

SIMBOLOGIA - Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem: FORÇA

Muitos escritores dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século VI a.C.), o latino Fedro (15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695).

v BIOGRAFIA DO ÉSOPO: Nasceu no século VI a.C. O local de seu nascimento é incerto — Trácia, Etiópia, Samos, Atenas e Sardes. Eventualmente morreu em Delfos. ÉSOPO era um escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga . A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C. É CONSIDERADO O “PAI DA FÁBULA”. Ele escreveu: A CIGARRA E A FORMIGA; A LEBRE E A TARTARUGA.

v BIOGRAFIA DE FEDRO: Nasceu em: 30 / 15 a.C. Faleceu em: 44 / 50 d.C. NASCEU NA GRÉCIA ERA FILHO DE ESCRAVOS NA PROVÍNCIA DA MACEDÓNIA. Ele publicou cinco livros de fábulas inspirado em Ésopo, Todas não escritas, mas transmitidas oralmente. Recontou as fábulas de Esopo sob a forma de poesia. As suas histórias mostram a sua revolta contra as injustiças e o crime. Ele escreveu: O LOBO E O CORDEIRO, a qual foi escrita por causa daqueles homens que oprimem os inocentes com pretextos falsos. A RAPOSA E O CACHO DE UVAS / A Homem que foi mordido...

v BIOGRAFIA DE JEAN de LA FONTAINE: Nasceu no dia 8 de Julho de 1621 e faleceu aos 73 anos, isso no dia 13 de abril de 1695. Château-Thierry, terra natal de La Fontaine. Era filho de um inspetor de águas e florestas. Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo do seu pai como inspetor de águas. Algum ano depois se colocou ao serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, um protetor dos artistas. Ele escreveu 243 fábulas, tais como: A Cigarra e a Formiga, A Raposa e o Corvo, O Lobo e o Cordeiro. Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas: a vaidade, estupidez e agressividade humanas.

v No Brasil, Monteiro Lobato (século XX) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor carioca que recriou as antigas fábulas de Esopo e La Fontaine, de forma satírica e engraçada.

A fábula se divide em 2 partes:

  • 1ª parte - a história (o que aconteceu).
  • 2ª parte - a moral (o significado da história.

A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo como fundador da fábula. Os seus textos: A Raposa e as Uvas, A Tartaruga e a Lebre, O Vento Norte e o Sol, O Menino que criava Lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.

Podem-se citar algumas fábulas imortalizadas por La Fontaine: "O lobo e o cordeiro", "A raposa e o esquilo", "Animais enfermos da peste", "A corte do leão", "O leão e o rato", "O pastor e o rei", "O leão, o lobo e a raposa", "A cigarra e a formiga", "O leão doente e a raposa", "A corte e o leão", "Os funerais da leoa", "A leiteira e o pote de leite".

O brasileiro Monteiro Lobato dedica um volume de sua produção literária para crianças às fábulas, muitas delas adaptadas de Fontaine.

Dessa coletânea, destacam-se os seguintes textos: "A cigarra e a formiga", "A coruja e a águia", "O lobo e o cordeiro", "A galinha dos ovos de ouro" e "A raposa e as uvas".

Sendo um gênero que explicita modos devidos e indevidos de comportamento, atuando sobre o leitor numa perspectiva predominantemente ética, as fábulas não deixam de lhe proporcionar, no entanto, uma leitura, a um só tempo, crítica

Fábulas mais conhecidas:

A Raposa e as Uvas – Esopo

A Lebre e a Tartaruga – Esopo

O Corvo e o Jarro – Esopo

A Cigarra e a Formiga - La Fontaine

A Raposa e a Cegonha – La Fontaine

Fonte: http://nonio.eses.pt/fabulas/




Atividades elaboradas por Geisa M. M. M. Zulianelli – CEAA – 2010