Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Redação tema 1
sábado, 29 de maio de 2010
Modelo de Texto Dissertativo
Floresta, uma riqueza a proteger
Vitor SousaA floresta é um importante Recurso Natural, cumpre funções de proteção ambiental, de produção e de recreio e por isso importa proteger e promover. A gestão florestal passa cada vez mais por assumir a floresta como um todo, como um espaço de uso múltiplo, onde as diferentes atividades como a produção de madeira e fruto, a silvopastoricia, a caça, a pesca, a apicultura, os passeios pedestres, o turismo da natureza, entre muitas outras, proporcionam um rendimento contínuo e regular, sem ser exclusivamente o retirado do corte de árvores, ao mesmo tempo que contribuem para a proteção contra incêndios e proteção da natureza. ( Introdução)
Sabendo do importante papel que desempenha um espaço florestal, é de extrema importância protegê-lo. Com o aproximar do Verão o risco de incêndio aumenta, locais sem limpeza e com grande quantidade de “combustível” acumulado constituem um perigo para as populações locais e para o espaço florestal. A proteção das pessoas e bens tem de estar acautelado. A limpeza de caminhos e aceiros é fundamental para um rápido e eficaz combate ao incêndio florestal. Só assim cumprem as funções a que estão destinados, ou seja, evitar que um incêndio se propague por uma grande área. (desenvolvimento)
Cabe ao cidadão tomar medidas de auto-proteção, onde a mais importante é a limpeza em redor da sua habitação, no entanto cabe aos gestores políticos, o não menos importante papel de informar e sensibilizar a população local sobre as medidas que podem e devem ser tomadas para sua proteção. Ir junto da população é, em alguns casos, a única forma de acesso a este tipo de informação. Informar o cidadão comum, é contribuir para a sua segurança e para a segurança dos bens e floresta que o rodeiam.(conclusão)
(Modelo de texto dissertativo)
Obs: Eng. Victor Sousa é um deputado municipal da cidade de Vila Verde em POrtugal
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Redação - Atividade
a) Há dois aspectos que devem ser considerados quando se discute preveção contra Aids: a veinculação de informações sobre medidas preventivas e a mudança da metalidade e dos valores das pessoas. (alusão histórica)
b) Que futuro terão os 16 milhões de brasileiros que são analfabetos? ( interrogação)
c) O mundo está passando por uma séria recessão provocada pela volatilidade dos fluxos internacionais de capital especulativo. O dinheiro hoje está num país e como num passe de mágica e com algumas tecladas num computador, pode ir parar em outro país que o especulador julgar mais rentável ou mais seguro. (declaração inicial)
d) Alguns países defendem a democracia, porém o povo não está preparado para tê-la. É necessário que se tenha um domínio cultural para que tenhamos um povo digno. (Definição)
Redação - Introdução
1.Declaração inicial - você faz uma declaração do seu ponto de vista e em torno dessa declaração desenvolva as ideias secundárias.
Ex: O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente, ortopédicos.
2. Definição - Dependendo do tema você pode começar usando uma definição do assunto abordado e as ideias secundárias explicam a definição expressa na ideia-núcleo.
Ex: O homem não é existência:é ausência. É a definição perfeita da falta de algo interior, indefinível e misterioso. Todos nós, seres humanos, somos, no entanto, exceções, por nossa individualidade e essência únicas; exceções de um única regra, traço de igualdade, a que chamamos de solidão. a solidão é a regra de nossa exist~encia. Em função dela buscamos viver, na tentativa incessante de nos completarmos. ( Lara de Mendonça André, aluna da 3ª série do ensino médio)
3. Alusão Histórica - pode ocupar parte do parágrafo explicando fatos do passado ou presente. Trata-se de iniciar um parágrafo, fazendo alusão a um fato acontecido, real ou fictício.
Ex: Em algum dia, perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu primeiro barco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme.
4. Interrogação - serve mais como recurso retórico, uma vez qye a questão levantada dese ser respondida pelo próprio autor,no mesmo parágrafo e nos seguintes, portanto cuidado ao iniciar com a interrogação.
Ex: Será que os brasileiros, nos tempos atuais, seriam capazes de dar a prórpia vida pelo país? Certamente não. Foi-se o tempo em que o amor a pátria era colocado em primeiro plano, chegando até mesmo aos níveis de adoração e idoçatria. (Cintia Broco, aluna)
5 - Omissão de dados identificadores. Esse tópico visa a criar um certo suspense no leitor, por intermédio da ocultação de elementos que somente aparecerão no desenvolvimento do parágrafo. Vejamos um exemplo:
De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário político nacional. Extremamente movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde, em hibernação cautelosa.
Estas são algumas formas de inciar sua introdução, mas existem muitas outras como a citação de um trecho ou opinião de uma autor renomado, a exemplificação de figuras grandiosas entre tantas outras formas,mas lembre-se que o que mais importa é que você use seus conhecimentos com ideias originais e interessantes.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Tema para redação
Nos três textos abaixo, manifestam-se diferentes concepções do tempo; o autor de cada um deles expõe uma determinada relação com a passagem do tempo. Leia-os com atenção:
TextoI
Mais do que nunca a história é atualmente revista ou inventada por gente que não deseja o passado real, mas somente um passado que sirva a seus objetivos (...) Os negócios da humanidade são hoje conduzidos especialmente por tecnocratas, resolvedores de problemas, para quem a história é quase irrelevante; por isso, ela passou a ser mais importante para nosso entendimento do mundo do que anteriormente.
(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no século XX)
TextoII
O que existe é o dia-a-dia. Ninguém vai me dizer que o que aconteceu no passado tem alguma coisa a ver com o presente, muito menos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já. Quem não se liga na velocidade moderna, quem não acompanha as mudanças, as descobertas, as conquistas de cada dia, fica parado no tempo, não entende nada do que está acontecendo.
(Herberto Linhares, depoimento)
Texto III
Não se afobe, não,
Que nada é pra já,
O amor não tem pressa,
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário,
Na posta-restante,
Milênios, milênios
No ar...
Eque sabe, então,
O Rio será
Alguma cidade submersa.
Os escafandristas virão
Explorar sua casa,
Seu quarto, suas coisas,
Sua alma, desvãos...
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas, palavras,
Fragmentos de cartas, poemas,
Mentiras, retratos,
Vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não,
Que nada é pra já,
Amores serão sempre amáveis.
Futuros amantes quiçá
Se amarão, sem saber,
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você.
(Chico Buarque, "Futuros amantes")
Redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, na qual você apontará, sucintamente, as diferentes concepções do tempo, presentes nos três textos, e argumentará em favor da concepção do tempo com a qual você mais se identifica.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A regreção da redassão
Colégio Estadual governador Luiz Viana filho – Redação – Mara Virginia
A regreção da redassão
Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever.
- Mas, minha senhora - desculpei-me -, eu não sou professor.
- Eu sei. Por isso mesmo. Os professores não têm conseguido muito.
- A culpa não é deles. A falha é do ensino.
- Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem.
- Obrigado - agradeci -, mas não acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor.
- Não faz mal - insistiu -, o senhor vem e traz um revisor.
- Não dá, minha senhora - tornei a me desculpar -, eu não tenho o menor jeito com crianças.
- E quem falou em crianças? Meu filho tem 17 anos.
Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: "Você não deve se assustar, o estudante brasileiro não sabe escrever". No dia seguinte, ouvi de outro educador: "O estudante brasileiro não sabe escrever". Depois li no jornal as declarações de um diretor da faculdade: "O estudante brasileiro escreve muito mal". Impressionado, saí a procura de outros educadores. Todos me disseram: acredite, o estudante brasileiro não sabe escrever. Passei a observar e notei que já não se escreve mais como antigamente. Ninguém mais faz diário, ninguém escreve em portas de banheiros, em muros,
- Quer dizer - disse a um amigo enquanto íamos pela rua - que o estudante brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para mim. Pelo menos diminui a concorrência e me garante emprego por mais dez anos.
- Engano seu - disse ele. - A continuar assim, dentro de cinco anos você terá que mudar de profissão.
- Por quê? - espantei-me. - Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.
- E você sabe por que essa geração não sabe escrever?
- Sei lá - dei com os ombros -, vai ver que é porque não pega direito no lápis.
- Não senhor. Não sabe escrever porque está perdendo o hábito da leitura. E quando o perder completamente, você vai escrever para quem?Taí um dado novo que eu não havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Então vou trabalhar num açougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mão, correndo pelas ruas para oferecer às pessoas, assim como quem oferece hoje bilhete de loteria:
- Por favor amigo, leia - disse, puxando um cidadão pelo paletó.
- Não, obrigado. Não estou interessado. Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é a bula de remédio.
- E a senhorita não quer ler? - perguntei, acompanhando os passos de uma universitária.
– A senhorita vai gostar. É um texto muito curioso.
- O senhor só tem escrito? Então não quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica mais fácil ouvi-lo no meu gravador.
- E o senhor, não está interessado nuns textos?
- É sobre o quê? Ensina como ganhar dinheiro?
- E o senhor, vai? Leva três e paga um.
- Deixa eu ver o tamanho - pediu ele.
Assustou-se com o tamanho do texto:
- O quê? Tudo isso? O senhor está pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir tudo em cinco linhas?
(Carlos Eduardo Novaes)
TEXTO 2 Estudantes lêem, mas não entendem Brasília (Agência Estado)
O aluno brasileiro não compreende o que lê, revela o programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado ontem. Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil ficou em último lugar. A prova mediu a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em que estão matriculados. "Esperava um desastre pior", disse o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, à frente do Brasil, o México. Dos 32 países avaliados, 29 fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - entidade que reúne nações desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, e outras nem tanto, como a Polônia e a República Checa. Também participaram Brasil, Letônia e Rússia. A prova foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e do 1º e 2º anos do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de 15 anos, tendo em vista os desafios que terão pela frente na vida adulta.
(www. Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05122001index4.htm)
TEXTO 3
As escolas poderiam ensinar a escrever, mas não o fazem. Não que as aulas de redação sejam em menor número do que o desejado. O problema é que essa matéria é ensinada de forma errada, por meio de assuntos distantes da vida real. “Em vez de escrever redações sobre temas vagos, como ‘Minhas férias’ ou ‘Meu cachorro’, o aluno deveria ser adestrado nos diferentes gêneros da escrita: a carta, o memorando, a ficção, a conferência e até o e-mail”, opina o professor Luiz Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco.
(Falar e escrever, eis a questão. In. VEJA, pp. 104-112, 7/11/2001)
TEXTO 4
Escrever e falar bem, atualmente, tem sido uma das maiores preocupações do brasileiro. Segundo a edição 1.725 de Veja, essa preocupação tem se dado, em grande medida, pela necessidade da fluência no português padrão nas interações sociais, sobretudo nos estudos, na profissão e nos negócios.
Considerando os textos 1, 2, 3 e 4, responda às questões de
1. Com base no texto 1, faça o que se pede:
a) Que conclusão você pode tirar, a partir do efeito de sentido provocado pelo seu título, a respeito do ato de escrever?
b) Retire dois argumentos que comprovem a sua conclusão.
c) Modificando os elementos verbais, em destaque, de forma que não haja alteração de sentido, reestruture o período “Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.”
2. Transcreva o parágrafo, do texto 2, em que se pode comprovar a tese de que os estudantes brasileiros lêem, mas não entendem o que lêem.
3. Leia os textos 1 e 3 e faça o que se pede:
a) O que existe em comum, nos textos 1 e 3, com relação à postura comumente associada ao professor brasileiro?
b) De acordo com o texto 3, dê um sinônimo à expressão “adestrar”, utilizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco.
4. Escrever de forma “difícil” há muito vem permeando o imaginário do brasileiro de que escrever dessa forma é sinônimo de escrever bem. O texto 4 desconstrói, em parte, esse imaginário. Para isso, o autor da tira lançou mão de dois recursos estilísticos: o de uma figura e o de uma função da linguagem.
a) Que figura de linguagem foi utilizada pelo autor para desconstruir o ideal da “boa escritura”?
b) Que função de linguagem dá suporte à construção do texto.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O Lobo e o Cordeiro (Recontada por Monteiro Lobato)

Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato
1. Qual a real intenção do lobo?
2. Como reage o cordeirinho diante das calúnias do lobo?
3. Quais as armas do lobo para se sair vitorioso?
4. Interprete o provérbio da fábula e escreva pelo menos duas outras frases que poderiam substituí-lo.
5. Se, de acordo com o ponto de vista do lobo, o forte sempre vence pois o mundo é dos espertos, como seria a história contada do ponto de vista do cordeiro??
6. Reescreva a história , criando um outro ponto de vista. Como o cordeiro poderia ganhar do lobo? Elabore então uma situação , um diálogo e a linha moral do final, pensando na perspectiva do cordeiro.
sábado, 17 de outubro de 2009
NÃO DESPERTEMOS O LEITOR
Ensino Médio Série: 2ª
NÃO DESPERTEMOS O LEITOR
Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.
1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.
2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.
3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?
4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?
5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?
6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?
7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?
8. Marque a alternativa correta.
(a) Os leitores no Brasil são em regra acomodados e afeitos a lugares-comuns, o que justifica uma literatura convencional e bacharelesca.
(b) Os escritores no Brasil têm o dever de se conformar aos padrões ideológicos e expressivos dominantes no nosso bacharelismo, ajudando a assegurar a continuidade do nosso status quo.
(c) O poder no Brasil é exercido de forma anacrônica e conservadora, traduzindo-se culturalmente em preguiçoso bacharelismo literário.
(d) O Brasil tem uma sociedade estável e, no fundamental, bem estruturada, propiciando uma literatura e uma cultura em que o lugar-comum não se torna vicioso, pois é expressão de um consenso ideológico mais geral.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Produção usando imagens
I - Sequência Narrativa.
a) Observe a imagem: "O Grito" - E. Münch" e elabore uma história.
b) Não esqueça: situação inicial, complicação, climax e desfecho
II - Sequência Descritiva.
a) Usar trechos descritivos ao longo da narrativa.
b) Cuidado com a coesão.( a coesão estabelece relação entre os trechos)
c) Cuidado com a coerência. Observar a junção das partes.
domingo, 27 de setembro de 2009
Produção de texto
Aluno(a)
Série: Turma: Turno:
Disciplina: Redação
Monólogo: quando você conversa com alguém que é capaz de responder a suas perguntas, você está dialogando com essa pessoa. Se você não tem ninguém com quem conversar e fala consigo mesmo ou com alguém (ou algo) que não pode lhe responder, você está monologando.
Monologar é o tipo de redação mais difícil de esquematizar, porque é um texto que vai surgir sempre de impressões ou sentimentos em relação a alguém, ser ou coisas, que se tem ou se experimenta. Mas aqui está um esquema para ajudá-lo. Vamos tentar?
Meus amigos, eu gostaria de ser ___________________________________________
______________________________________________________________________
Ter ___________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Fazer _________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Conhecer ______________________________________________________________
______________________________________________________________________
São __________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Parecem _______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Me lembram ___________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Gostam de ____________________________________________________________
______________________________________________________________________
Podem ________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Precisam ______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Por isso sinto por vocês __________________________________________________
E quero _______________________________________________________________
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
A ilha - José j. Veiga

Acho que um dia Camilinho pombeou nós três e viu quando tiramos a jangada da moita e atravessamos para a ilha. Quando foi de noite, na porta da igreja, ele me perguntou onde a gente tinha ido na jangada, e outro dia na escola um tal de Estogildo, menino muito entojado que vivia passando rasteira nos outros, disse que ele também ia fazer uma jangada pra passear longe no rio. Depois eu vi Camilinho muito entretido com garrucha de taquara, dessas que jogam bucha de papel, uma mesma que eu tinha visto na mão de Estogildo. Eu não contei pra Tenisão pra ele não bater no Camilinho, porque de nós três ele era o que mais não gostava de Estogildo; mas aí eu principiei a desconfiar que o brinquedo na ilha ia acabar acabando?
E nem demorou muito, parece até que eles estavam só esperando uma vaza. Passamos uns dias sem ir lá porque Tenisão andou com dedo inchado com panariz,doía muito, foi preciso lancetar, e briquedo sem ele desanimava. Nesses dias a gente ia pra beira do rio e ficava olhando a ilha. De longe ela parecia mais bonita, mais importante. Quando vimos o fumaceiro corremos lá eu e Cedil, Tenisão ainda não podia.
Estava tudo espandogado, a casa, a usina, os postes arrancados, o monjolinho revirado. Cedil chorava de soluço, corria pra cima e pra baixo mostrando os estragos, chamando a ruindade. Eu quase chorei também só de ver a tristeza dele. Para nós a ilha era brinquedo, para ele era consolo.
(José J. Veiga, A ilha dos gatos pingados. 6ª ed., Rio de Janeiro. Civilizações Brasileiras,1974)
1. Responda as questões seguintes, com base no texto " A ilha"
a)Quem é o autor do texto?
b)Quem é o narrador?
c) Qual a diferença entre autor e narrador?
d) Para conhecer bem este texto, você precisa saber mais sobre o autor, a infância dele. Por quê?
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Vamos escrever - atividade
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho Série____ Turma: _____ Redação
Profª. Mara Virginia Aluno(a) ________________________________
Normalmente todas as pessoas têm medo de alguma coisa. Converse com seus colegas, em pequenos grupos, sobre os medos de cada um: medo de dormir sozinho, medo de fantasma, medo de escuro, de barata ou de algum bicho. Faça uma lista dos diversos tipos de medo e discutam sobre como enfrentar cada um deles. Encerrem o debate tentando responder a seguinte questão: É sempre ruim sentir medo?
Obs: usar depois de motivar a turma, conversando sobre medo. A depender da série, diferenciar medo de fobia.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Tópico frasal(2)
Tópico frasal desenvolvido por enumeração. Exemplo:
A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos.
Faça o mesmo:
1. Na escolha de uma carreira profissional, precisamos considerar muitos aspectos, dentre os quais podemos citar:
2. O desrespeito aos direitos humanos manifesta-se de várias formas:
3. O bom relacionamento entre os membros de uma família depende de vários fatores, como:
4. A vida nas grandes cidades oferece vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens, podemos lembrar
e, dentre as desvantagens,
Tópico frasal
1. Desenvolva também estes tópicos frasais dissertativos:
a) A prática do esporte deve ser incentivada e amparada pelos órgãos públicos.
b) O trabalho dignifica o homem, mas o homem não deve viver só para o trabalho.
c) A propaganda de cigarros e de bebidas deve ser proibida.
e) O direito à cultura é fundamental a qualquer ser humano.
2. Desenvolva os tópicos frasais seguintes, considerando os conectivos:
a) O jornal pode ser um excelente meio de conscientização das pessoas, a não ser que ...
b) As mulheres, atualmente, ocupam cada vez mais funções de destaque na vida social e política de muitos países; no entanto ...
c) Um curso universitário pode ser um bom caminho para a realização profissional de uma pessoa, mas...
d) Se não souber preservar a natureza, o ser humano estará pondo em risco sua própria existência, porque...
e) Muitas pessoas propõem a pena de morte como medida para conter a violência que existe hoje em várias cidades; outras, porém ...
f) Muitos alunos acham difícil fazer uma redação, porque ...
g) Muitos alunos acham difícil fazer uma redação, no entanto ...
h) Um meio de comunicação tão importante como a televisão não deve sofrer censura, pois ...
i) Um meio de comunicação tão importante como a televisão não deve sofrer censura, entretanto ...
j) O uso de drogas pelos jovens é, antes de tudo, um problema familiar, porque ...
l) O uso de drogas pelos jovens é, antes de tudo, um problema familiar, embora ...
domingo, 2 de agosto de 2009
Proposta de produção textual

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Redação – 3ª série Mara Virginia
Proposta de produção textual: são dados a seguir alguns fragmentos argumentativo diferentes sobre o tema misticismo. Reúna-se em grupo para elaborar um texto, juntando de forma coerente alguns dos argumentos. Podendo acrescentar a idéia do grupo.
1. Nota-se uma certa oscilação, como se as pessoas partilhassem temporariamente determinadas correntes místicas, talvez em função de modismo. Há um trânsito constante, sem uma tomada integral daquilo como lei.
2. há uma necessidade de a criança vivenciar a construção do fantástico e do maravilhoso, nem que seja através do videogame.
3. Mesmo nos grupos de rock, em que há a participação do público, cria-se um êxtase místico na efervescência. Para atingir este objetivo, utilizam-se imagens fantásticas, do imaginário, como nos videoclips. Então, em um grupo de rock, de jovens, se chega a uma forma de mística coletiva semelhante à que é incentivada pelos grupos religiosos que conduzem até mesmo ao suicídio.
4. Cria-se uma nova família, como a pentecostal, na qual os irmãos não têm nada a ver como aqueles reais, quebra-se família original e vive-se em um ambiente comunitário no qual o guru, o sacerdote ou o pastor se torna o pai e todos são irmãos.
5. Há essa angústia da morte mas também a cresça em uma outra vida através da idéia de continuidade. Os movimentos messiânicos aparecem com maior freqüência, como o suicídio coletivo, feito para reviver uma vida nova.
6. esta vivência é importante na construção afetiva do indivíduo. Dar asas à imaginação, incentivar o imaginário sempre foram elementos significativos na formação da personalidade. Antes de narrar a história, do viver um mito no cotidiano, existiam as histórias contadas, que tomavam um caráter de realidade ou era esta que adquiria um caráter fantástico.
7. no videogame, os bruxos, os lobisomens, os monstros a serem vencidas, as barreiras a serem transpostas dependem da ação dos heróis, com os quais as crianças se identificam, com suas transformações diárias. O herói morre, o que é uma forma de transformação, pois o medo de mudar está ligado à noção de morte. Esse processo de transformação, de iniciação, é vivido no videogame pelo herói. É diverso, é diferente, mas de toda maneira o imaginário está ali.
8. As crianças viveriam nos videogames uma experiência de construção do fantástico ainda não compartilhada. Mas existe hoje na televisão uma série de filmes sobre aventuras espaciais, naves, guerras, que são o grande tema de conversa entre meninos no prédio, na rua, na escola.
De alguma forma, isto está sendo atualizado através desses filmes e desenhos, geralmente japoneses. Será que essa experiência não está ocupando o lugar daquele antigo, do falar, contar histórias?
Introdução, desenvolvimento e conclusão - atividade
Produzindo: Complete as partes que faltam:
Texto 1 – Elaborar a introdução
Televisão em casa
A partir de uma pesquisa realizada entre pessoas de diferentes classes sociais, conclui-se que, de fato, em geral os telespectadores absorvam boa parte do que é apresentado na tela.
Tanto as novelas como as propagandas veiculadas nos intervalos exercem muita influência sobre as pessoas. Ao difundir modelos de comportamento, reforçam-se estereótipos ligados a raças e classes sociais, o que contribui para que imagens distorcidas da sociedade continuem a ser propagadas.
Resta saber se recorrer ao controle-remoto para mudar de canal resolveria o problema. Aliás, antes disso, é preciso saber se as pessoas querem mudar de canal.
Texto 2 Elaborar o desenvolvimento
O Brasil Hoje
A realidade brasileira deixa claro que nosso país é palco de grandes contradições sociais, culturais e econômicas. A origem disso pode ser procurada, e provavelmente será encontrada, na exploração do Brasil pelas grandes potências, que contavam com o apoio de nossa elite e com a falta de voz ativa de membros favorecidos.
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Diante de todas essas contradições, de todas as injustiças, os brasileiros precisam parar para se perguntar qual é, de fato, o significado do dia 7 de setembro para nosso país.
Texto 3 Elaborar a conclusão
Meio ambiente
Existem dezessete países no mundo que reúnem em seu território 70% de toda biodiversidade global. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil, que abriga aproximadamente 20% de todas espécies animais do planeta. Na Floresta Amazônica está boa parte da riqueza natural do país: são 5,5 milhões de quilômetros quadrados com um terço de todas as espécies vivas no planeta. Mas até quando?
Todos esses números acabam por atrair a atenção de pessoas e corporações com interesses duvidosos, que põem o desejo de lucro acima de qualquer outra consideração de ordem ética, promovendo um desmatamento sem limites e acelerando a extinção de diversas espécies animais.
O comércio ilegal de aves também tem se intensificado, o que revela tanto um certo descaso das autoridades como a cumplicidade de uma parte da população que, ao comprar uma dessas aves em uma loja, terá contribuído com a matança de outras 99 da mesma espécie. Isto é sério.
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domingo, 26 de julho de 2009
A organização dos textos

A organização dos textos
Os textos se organizam de formas diferentes. Eles podem ser narrativos, descritivos, argumentativos, explicativos e conversacionais.
Texto 1 Naufrágio na banheira
Um radioamador dinamarquês de 52 anos mobilizou as forças de salvamento da Marinha de seu país para resgatar o seu barco que estava naufragando. Foram horas e horas de pedido de socorro (a voz meio enrolada aumentando o clima de desespero) e muito empenho das autoridades em localizar o ponto de origem das mensagens para achar o barco. Acharam: era um barco de papel que estava afundando na banheira da casa do infeliz. A língua enrolada, claro, era porque o dinamarquês estava completamente bêbado. E vestido de marinheiro. ISTOÉ, abril, jan. 2000)
Texto 2 Sagitário (23/11 a 21/12) Otimistas e francos são os nascidos sob o signo de Sagitário. A regência de Júpiter faz dos sagitarianos pessoas expansivas. Símbolo: centauro, figura mitológica, metade cavalo, metade homem. Atira flechas para o céu, buscando a conquista espiritual. Ensina sabedoria e heróis e deuses do Olimpo (...) Almanaque Brasil
Texto 3 Época: Numa entrevista recente, o senhor defendeu o papel da Carla Perez na cultura popular. A bunda é patrimônio nacional?
DaMatta: A bunda é outro lado do corpo, a boca fala, a bunda também. As coisas localizadas abaixo da cintura, que nas sociedades burguesas foram reprimidas e viraram pornografia, no Brasil soa parte de ma região marginal: o grotesco e o cômico. No nosso caso , a bunda fica entre o ridículo, o audaz. O bonito e o grotesco. Depende de como ela surge, de quem a possuí, do contexto e de quem olha.(...) (Roberto DaMata, in: Época, Globo, São Paulo. Maio de 19999)
Texto 4 Quem somos, afinal, nós, brasileiros? Se pegarmos o problema pela raiz (etimológica), descobrimos que somos, antes de mais nada, frutos de uma tropelo da gramática. Pelo menos é o que garante um de nossos primeiros historiadores, Francisco Varnhagen – o visconde de Porto Seguro.
De acordo Varnhagen, “brasileiros” eram os homens engajados no tráfico de pau-brasil, “do mesmo modo que se dizem baleeiros os que vão à pesca das baleias, e que se denomina negreiros aos que se ocupavam do tráfico de africanos(...) (Eduardo Bueno)
Texto 5 (....) – Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
- Minhas saudações aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
- Como é?
- Aí, galera.
- Quais são as instruções do técnico?
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona da preparação, aumentam as possibilidades de, recuperar o esférico, concate-narmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade... (CORREIO BRAZILIENSE, 13 de maio de 1998)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Descrever - Produção

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho Série____ Turma: _____ Redação
Profª. Mara Virginia Aluno(a) ________________________________
Vamos escrever:
Você sabia que é possível copiar um ser vivo? Você sabe o que é clonagem?
Imagine que um dia, a caminho da escola, você encontrou um ser exatamente igual a você, inclusive com roupas idênticas. Qual foi sua reação? Qual foi a reação do seu “clone” o que aconteceu depois do primeiro contato? Escreva aqui a sua história, orientando-se pelo esquema a seguir:
A caminho da escola encontrei _____________________________________________
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Ele era ________________________________________________________________
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Fiquei _________________________________________________________________
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Ele disse: ______________________________________________________________
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Depois, _______________________________________________________________
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Leia:
O que é clonagem?
A palavra clone (do grego klon, significa “broto”) é utilizada para designar um conjunto de indivíduos que deram origem a outros por reprodução assexuada.
A Clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo ( homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone.
O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.
O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia.
No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.
No processo de clonagem artificial existem várias técnicas de clonagem, uma delas permite clonar um animal a partir de óvulos não fecundados, sendo este processo conhecido desde o século XIX, estes processos eram praticados pelos horticultores que obtinham clones de orquídeas, que através de tecidos meristemáticos de uma planta matriz, originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas.
Descrição

Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho Série____ Turma: _____ Redação
Profª. Mara Virginia Aluno(a) ________________________________
Descrever é procurar recriar a imagem de um ser qualquer (um homem, um animal, um objeto, um lugar, um ambiente), através de uma detalhada enumeração das suas características.
Quando uma descrição é bem-feita, o leitor consegue imaginar como é o ser por nós descrito, mesmo sem tê-lo diante dos olhos.
Podemos descrever um personagem não apenas fisicamente, dando suas características exteriores, mas também através de suas ações, suas opiniões, seu caráter, seus gostos, seus sentimentos e emoções, seu modo de ser ( caracterização psicológica).
Exemplo:
Descrição física:
Magro, miúdo e desconjuntado, joelhos que pareciam bolas de tênia, loirinho anêmico de olhos azuis descorados – parecia nem ter sangue. Por isso, tinha o apelido de Amarelinho.
Descrição psicológica:
O Nanico? Apesar de pequeno era esperto como diabo. Ele sempre arrombava as fechaduras ou. Tirando os pinos das dobradiças, abria as portas. Contava que, uma vez, tinha feito uma bomba. Podia ser verdade, o Nanico tinha uma cuca ótima, consertava até rádio. Como aquele que tinha roubado de um fusquinha.
GANYMEDES JOSÉ. Amarelinho, São Paulo, Moderna, 1983
Atividade de produção - Vamos descrever uma pessoa. Observe discretamente seu melhor amigo de classe e em seguida descreva-o, orientando-se pelo esquema a seguir. Procure citar o maior numero possível de características, mas não se preocupe em citar o nome. Preste atenção à divisão das características físicas e psicológicas:
Meu amigo
Características físicas:
é _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
Tem __________________________________________________________________
veste __________________________________________________________________
______________________________________________________________________
porém, ________________________________________________________________
______________________________________________________________________
parece ________________________________________________________________
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Características psicológicas:
é ____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
está sempre ____________________________________________________________
______________________________________________________________________
mas __________________________________________________________________
gosta de _______________________________________________________________
______________________________________________________________________
não gosta de ___________________________________________________________
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