Olá
Obrigada a todos e todas que visitaram e compartilharam experiências no nosso blog, desejo a todos um Feliz Natal e um ano novo cheio de paz.
Estou de férias. Voltarei em fevereiro com fé em Deus.
Mara Virginia
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho
Baile no sereno
Cantador canta tristeza,
Canta alegria também.
É de sua natureza
Cantar o mal e o bem.
Pois ele tem dentro dele
O canto que o canto tem....
Rute Rocha. Pois é, poesia. São Paulo.
a) Separe o radical e a vogal temática do verbo cantar no poema acima.
b) Em que pessoa o verbo cantar está conjugado no primeiro e no segundo verso?
c) O verbo cantar é regular ou irregular? Justifique.
d) No poema há outros dois verbos: é e tem. Esses verbos são regulares ou irregulares? Por quê?
e) Forme palavras com o radical do verbo cantar.
f) Existe diferenças de significado nas duas vezes em que a palavra canto aparece no ultimo verso? Qual?
Vinicius de Moraes
Em dois tentos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira: “Gabriela, Cravo e Canela” e “A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua”, publicada, esta, no número de junho da revista Senhor. Para tirar teima, ainda andei pegando esses últimos dias “Dom Casmurro” e “Quincas Borba” e uma série de contos do velho Machado; um mais fino estilista, sem dúvida, o escritor carioca, com a graça da sua silogística cinzenta e a sua paciente ordenação das personagens no tempo e espaço. O baiano, apesar do apuro que, pouco a pouco, está também atingindo, ainda se espoja no sumo de sua linguagem, ainda brinca em serviço, como se diz. E felizmente o faz! Pois se é verdadeiro dizer que o estilo é o homem, temos que Machado é mais estilo que homem, e Jorge Amado mais homem que estilo. E esta é, em última instância, pelo menos a meu ver, a classe de escritores que realmente fecundam a língua, que realmente libertam as personagens da sua própria teia psicológica e as fazem saltar, vivas e ardentes, para o lado de cá do livro.
Não somos um país de grandes prosadores. Alguns dos melhores são, a meu ver, poetas como Bandeira e Drummond ou poetas a ser, como Rubem Braga, que é para mim, neste momento — em que pese a freqüente displicência que a obrigação da crônica diária lhe traz — o melhor prosador do idioma. Digo prosa, entenda-se bem. Grandes romancistas nós os temos, alguns aliando à vocação qualidades ímpares de estilo; e, infelizmente, nesta linha o maior deles, na minha opinião, morreu: Graciliano Ramos. Mas a maioria dos que procuram narrar com estilo, nas pegadas do velho Machado, ou por imperativo de sua própria condição de escritor, secaram a língua, fizeram dela não um saboroso pão, cheiroso e de substância; produziram finos biscoitos quebradiços que se prova uma vez com delícia, mas cuja repetição resulta enjoativa. A esses prefiro francamente a incúria estilística de um José Lins, de um Jorge Amado da primeira fase, de um Otávio de Faria, que se prejudica o prazer sibarita da leitura de sandálias, em nada lhes subtrai a capacidade de criar mundos de romance onde as personagens “vivem”.
Eu acho francamente belo o crescimento de um escritor como Jorge Amado, que vem desde um livro cheio de defeitos como “O País do Carnaval” até essa obra-prima que é “A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua”. Um crescimento verdadeiro como a vida, que vem de baixo para cima e sem se recusar às torpitudes; não um crescimento decorativo de araucária, mas de árvore que dá fronde e que dá frutos de polpa, que dá parasitas e dá passarinho: uma gorda e resinosa mangueira. E que melhor comparação, para o deleite da leitura desse baiano da peste, que o comer mangas, os dentes mordendo fundo a carne da fruta, a terebintina escorrendo pelo queixo no seu amarelo pungente, a gulodice de enxugar o caroço até o fim...
Saí da leitura dessa extraordinária novela, eu que andava no maior fastio de literatura, com a mesma sensação que tive, e que nunca mais se repetiu, ao ler os grandes romances e novelas dos mestres russos do século XIX, Pushkin, Dostoievski, Tolstoi, Gogol especialmente. Uma sensação de bem-estar físico e espiritual como só dão os prazeres do copo e da mesa, quando se está com sede ou fome, e os da cama quando se ama. Ela representa dentro da novelística brasileira, onde já há cimos consideráveis, um cume máximo. Um cume que todos os escritores jovens devem ter em mira numa sadia inveja e num saudável desejo de ultrapassá-lo. E tanto pior se o não fizerem. (Em “Última Hora”, Rio, 1959).
Olá Pessoal, resolvi abri um espaço para nossos poetas aqui no blog, desta forma estarei divulgando alguns poemas de amigos, colegas, alunos e visitantes do nosso blog. para iniciar estou publicando os poemas do poeta e professor gaucho Delalves Costa, degustem a vontade.
Mara
Esta poesia está no livro infanto-juvenil "O Menino dos cataventos na Rua dos passatempos", lançado em 2006 pela editora Ponto, de Osório/RS. Esta edição está esgotada nas livrarias, apenas o autor possui alguns exemplares para venda.
Pegue a noite mais escura
E misture ao leite.
Adicione estrelas
E planetas a gosto.
A seguir, leve ao fogo brando.
Quando o leite misturar-se à noite
– Acrescente para o deleite
Olhares
E sonhos a gosto
Por alguns minutos.
(E pronto!).
Sobre a mesa um sono tranqüilo.
As poesias abaixo pertencem ao livro "Iluminuras e fragmentos do discurso pre-maturo".
Acordam às seis quando não antes
José e sua impessoal Família.
Escovam o amargor do sono,
gargarejam o pesadelo
e penteiam o espreguiçar
de noites; mal-dormidos...
Vestia jejum, ainda, desconjuntado
– no rosto leite coalhado
no cabelo pão esmigalhado
e bocejo sol requentado
José e sua Família, nesse dia
sem o horário marcado!
O trabalho ficou no centro,
fechada no livro, a escola
no bolso furado, o mercado
e o almoço foi em família.
Neste dia, José se ajoelhou.
Maria, de oito semanas,
– antes da boca, bem servida
entre an(seios, incontida), engravidou.
Inspiração. A solidão
no canto da sala
e o peixe de aquário
espantado a namorá-la.
O só não cabe no olhar
do ego que se cala...
Afogado está o vazio
cheio de canto, na sala.
Solidão? Não. É inspiração
e só, mais nada.
Amanheço. Os dias mal-dormidos
no calcanhar das noites
– roem lágrimas
nas ruas do tempo.
A vida é pedra! Na erosão,
o homem-escultura
– a terra violada
de pés
entardecidos.
Os relógios suam,
fedem à poeira.
– Desperto, o homem sono em claro.
As Roseiras
Flor sem cor é boca sem mente
Não calada na gente!
Às vezes me sinto pensando
nas línguas de pouca flor;
esse vento que sai falando
que cai na vida levando
faca, espinho e amargor...
e assim, nos fere deixando
as belas roseiras sem cor;
é vendaval que sai levando
que volta da rima falando
de ilusão, de sangue e dor.
Quando anda na gente
essa rima é pobre, é grito ausente!
É grito ausente
Que mata a linguagem do amor.
poeta gaúcho Delalves Costa
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu leva-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, Dona Colo. Esse menino é mesmo um caso de poesia.
Contos Plausíveis, de Carlos Drummond de Andrade.
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho
Atividade: Estudo da língua – IV Unidade
Juraste, jurei, juramos;
Juramos, jurei, juraste;
Quebraste, quebrei, quebramos;
Quebramos, quebrei, quebraste. (Da tradição popular)
a) Juraste, jurei, juramos .... Quem você imagina que jurou alguma coisa? Na sua opinião, o que foi jurado?
b) Quebraste, quebrei quebramos.... o que você acha que foi quebrado?
c) Quais são os dois verbos que aparecem nesse texto?
d) Qual a parte do verbo que aparece inalterada ? Que nome damos a esta parte?
e) As terminações –aste, -ei e –amos são chamadas de desinência verbal informa sobre tempo, modo,,pessoa e número dos verbos. Em que tempo estão os verbos da quadrinha?
f) Reescreva a quadrinha, usando as mesmas desinências para o verbo amar, vender e partir.
g) Conjugue os verbos cozinhar, estar, fazer, dividir e pedir no presente do indicativo.
Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho
Data:_________________________ Série: ___________
Professora: Mara Virginia
Aluno (a):______________________________________
Peso: Disciplina: Língua Portuguesa
As cocadas
Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo.
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando, atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só.... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível de noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava a gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão de ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii.... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada e de bolor
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido e abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas.
Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida – de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
Cora Coralino, O Tesouro da casa velha. São Paulo: Global, 2000 p. 85-86
( ) biscoitos, bolos ( ) cozinhar e cortar ( ) cocada e comida,
( ) mercadinho ( ) feira livre ( ) condimento ( ) cocada
( ) aguando as panelas ( ) água na boca ( ) aguando a terrina
a) De tanto pensar nas cocadas, a menina não pregava o olho
b) Como a prima não percebeu? Saltava aos olhos o desejo da menina.
A cocada ____________________________________________________
O cachorro __________________________________________________
( ) avareza ( )gula ( ) inveja ( ) ira ( ) orgulho
( ) as mulheres trabalhavam muito na cozinha.
( ) a menina pediu a cocada para a prima
( ) as vasilhas estavam todas ocupadas.
a) Por que essa informação não é dada?
b) Afinal, o que é importante nesse texto?
10. Volte ao texto e releia a descrição do cachorro e da forma como ele lambe as cocadas. Que sentimento este fato despertou na menina?
( ) cozinhar e cortar ( ) cocada e comida ( ) biscoitos, bolos
( ) feira livre ( ) condimento ( ) mercadinho ( ) cocada
( ) água na boca ( ) aguando a terrina ( ) aguando as panelas
a) Saiu uma cocada de encher os olhos
b) Tinha tanta habilidade na cozinha que fazia receitas deliciosas a olho
O coco ____________________________________________________
A menina __________________________________________________
( ) avareza ( )gula ( ) inveja ( ) ira ( ) orgulho
( ) as mulheres trabalhavam muito na cozinha.
( ) a menina pediu a cocada para a prima
( ) as vasilhas estavam todas ocupadas.
c) Por que essa informação não é dada?
d) Afinal, o que é importante nesse texto?
10. Volte ao texto e releia a descrição do cachorro e da forma como ele lambe as cocadas. Que sentimento este fato despertou na menina?
5. Reúna as três orações em um período composto por coordenação, usando conjunções adequadas.
a)Os dias já eram quentes.
b)A água do mar ainda estava fria.
c) As praias permaneciam desertas.
Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda estava fria, por isso as praias permaneciam desertas.
1- (BANRISUL) – Assinale o único período em que a mesóclise é inadequada:
a) Nada contenta-lo-á enquanto não tiver a paz interior.
b) Dir-se-ia que pairava sobre nós uma divindade funesta.
c) Se mergulhares um pano vermelho neste rio, retira-lo-ás cheio de piranhas.
d) Sentir-me-ia mais aliviado, se conseguisse chorar um pouco.
e) Por este processo, chegar-se-ia a melhores resultados.
Resposta: A
A mesóclise só é usada quando o verbo está no futuro do presente ou futuro do pretérito, desde que não haja necessidade da próclise.
2 – (BANCO DO BRASIL) – Na ordem, preenchem corretamente as lacunas:
1. Justiça entre os homens é ...
2. É ... a entrada de pessoas estranhas.
3. A água gelada sempre é ...
a) necessário, proibida, gostosa.
b) necessária, proibida, gostoso.
c) necessário, proibida, gostoso.
d) necessária, proibido, gostoso.
e) necessário, proibido, gostosa.
Resposta: A
As expressões “é preciso, é necessário, é proibido” possuem duas construções:
- com sujeito sem elemento determinante, nesse caso são invariáveis;
- variáveis se houver elemento determinante.
Na primeira oração não há elemento determinante, logo, “é necessário” fica invariável.
Na segunda e terceira orações há elementos determinantes: ... a entrada ...; a água ... O elemento determinante na segunda e terceira orações é o artigo a. Nesse caso, há variação das palavras.
3 – (BANRISUL) – Assinale a opção em que a concordância nominal está incorreta:
a) As matas foram bastante danificadas pelo fogo.
b) Ele trazia muito bem tratados a barba e os cabelos.
c) O carro tinha um dos faróis queimados.
d) Há muitos anos que coleciono selos e moedas raras.
e) Nesta circunstância, Vossa Excelência está enganada, Doutor Juiz.
Resposta: E
Sendo o sujeito representado por um pronome de tratamento, a concordância se efetua com o sexo da pessoa a quem se refere. Logo, o correto é: Vossa Excelência está enganado...
1. Relacione as orações coordenadas por meio de conjunções:
a) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
b) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
c) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
Respostas:
Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões surgiram.
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mais consigo encontrá-los.
2. (PUC-SP) – Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas...” a partícula como expressa uma idéia de:
a) causa b) explicação c) conclusão d) proporção e) comparação
Resposta: E
1. Relacione as orações coordenadas por meio de conjunções:
a) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
b) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
c) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
Respostas:
Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões surgiram.
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mais consigo encontrá-los.
2. (PUC-SP) – Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas...” a partícula como expressa uma idéia de:
a) causa b) explicação c) conclusão d) proporção e) comparação
Resposta: E
1. Relacione as orações coordenadas por meio de conjunções:
a) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões surgiram.
b) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
c) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
Respostas:
Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões surgiram.
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Quero desculpar-me, mais consigo encontrá-los.
2. (PUC-SP) – Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas...” a partícula como expressa uma idéia de:
a) causa b) explicação c) conclusão d) proporção e) comparação
Resposta: E
3. (FUVEST – SP) – “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, oração sublinhada pode indicar uma idéia de:
a) concessão b) oposição c) condição d) lugar e) consequência
Resposta: C
4. (Univ. Fed. Santa Maria – RS) – Assinale a seqüência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
1. Correu demais, ... caiu.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto
Resposta: B
Colégio Estadual gov. Luiz Viana filho
Exercícios – Modernismo Lista 1
1. "A língua sem arcaísmo. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos".
Neste trecho do Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, depreende-se um dos programas propostos pelos modernistas:
( ) a invenção de uma nova língua, estruturalmente diferente da falada e escrita pelos portugueses
( ) a imitação do discurso dos autores populares da literatura oral brasileira
( ) a incorporação da fala brasileira à língua literária nacional
( ) o repúdio à literatura dos escritores do passado, apenas porque eram afeitos à extrema correção
2. A poesia modernista sobretudo a da primeira fase (1922-1928): faz uma síntese dos pressupostos poéticos que norteavam a linguagem parnasiano-simbolista:
( ) incentiva a pesquisa formal com base nas conquistas parnasianas, a ela anteriores
( ) enriquece e dinamiza a linguagem, inspirando-se na sintaxe clássica
( ) confere ao nível coloquial da fala brasileira a categoria de valor literário
3. Baseando-se no trecho abaixo responda obedecendo ao código:
Trem de ferro
"Café com pão / Café com pão / Café com pão / Virge Maria que foi isto maquinista" (Manuel Bandeira)
I - A significação do trecho provém da sugestão sonora.
II - O poeta utiliza expressões da fala popular brasileira
III - A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do Modernismo.
( ) se I, II e III forem corretas
( ) se I e II forem corretas e III incorreta
( ) se I,II e III forem incorreta
( ) se I e II forem incorretas e apenas III correta
4. Assinale a alternativa que se refere a Graciliano Ramos:
( ) fruto de uma reportagem de jornal, sua obra famosa - dramático libelo contra um crime de genocídio - aponta a existência de um país desenvolvido, no litoral, e outro abandonado, no meio rural
( ) com uma juventude marcada pela partição partidária, sua obra, a princípio preocupada, abriu-se para um engajamento social de tom épico e lírico, com que descreve aspectos das camadas marginalizadas da sociedade baiana
( ) autor de vasta obra, em grande parte memorialística, apresenta um apreciável painel de realidade do nordeste açucareiro, descrito em alguns romances vigorosos que mostram o drama da decadência dos velhos engenhos
( ) autor de literatura regionalista de caráter universalizante, sua prisão, por motivos políticos, forneceu-lhe material para uma obra de denúncia do atraso cultural da sociedade brasileira e das iniqüidades do Estado Novo
5. A respeito de Oswald de Andrade, é incorreto afirmar que:
( ) apesar de sua intensa participação na SAM, assumiu uma postura simpática em relação à poesia parnasiana
( ) em Serafim Ponte Grande, rompe com a forma e com a estrutura tradicional do romance brasileiro
( ) O Rei da Vela, sua obra-prima em termos de dramaturgia, apresenta contundente crítica ao sistema burguês
( ) desenvolveu uma poesia original, plena de humor e ironia, com uma linguagem do cotidiano, repleta de neologismos
Simbolismo
6.. No Mordenismo diversos nomes de autores estão vinculados a revistas e grupos as que pertenciam. Qual das seguintes relações está errada?
( ) Mário de Andrade - "Klaxon"
( ) Carlos Drummond de Andrade - "A Revista"
( ) Cassiano Ricardo - "Antropofagia"
( ) Plínio Salgado - "Anta"
7.. Em dois movimentos estéticos, na literatura brasileira, há grande preocupação com o nacionalismo. Em um, evidencia-se a postura nitidamente ufanística; em outro, freqüentemente contestatória. São eles, respectivamente:
( ) Romantismo e Modernismo
( ) Parnasianismo e Simbolismo
( ) Simbolismo e Modernismo
( ) Barroco e Arcadismo
8.. Todos os itens encerram conquistas definitivas do Modernismo para as novas gerações, exceto:
( ) orientação da literatura num estilo nacionalista, de base humana e social
( ) espírito amadorista e anarquista; o desprezo pela técnica de composição e estrutura
( ) descentralização intelectual, através de grupos e movimentos com características próprias
( ) busca da linguagem dinâmica, expressão do momento e da realidade nacional
9. Leia as proposições abaixo e marque as seqüências que completam a frase: "O grupo modernista com a SAM (Semana de Arte Moderna) pretendeu..."
I - reagir aos movimentos literários anteriores
II - cultuar o índio como elemento característico de nossa civilização
III - repudiar a importação de idéias
IV - ver, no indianismo, o poético da lenda e do mito, elementos de autenticidade
V - expressar à velocidade, a vida febril, a aceleração do desenvolvimento
( ) I, II e V
( ) II, IV e V
( ) I, II, IV
( ) II, IV, e V
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo
Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui
Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?
Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados
Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava
Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão
Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro
Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar
1. Leia o texto e responda:
a) Os fatos apresentado no texto podem ocorrer na nossa realidade atual? Justifique sua resposta.
b) Enumere os fatos narrados.
c) Por que desmatam tudo e depois reclamam do tempo?
d) Qual o tempo verbal predominante na letra da música?
Obs: Passar o clipe da música antes de trabalhar o texto.
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
O capoeira
— Qué apanhá sordado?
— O quê?
— Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada.
Oswald de Andrade
1. No poema acima, a oralidade, o humor e a velocidade fotográfica da cena retratada são elementos típicos da poética revolucionária em que se empenhou o autor de
a) Os escravos. b) A bagaceira. c) Pau-Brasil. d) Os sertões. e) A luta corporal.
2. Estão presentes no poema de Oswald de Andrade, os seguintes recursos de sua poética:
a) instantâneo da realidade e transcrição de fala.
b) paródia de poema romântico e lirismo contido.
c) transcrição de fala e lirismo contido.
d) ironia melancólica e instantâneo da realidade.
e) humor irônico e paródia do parnasianismo.