Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

domingo, 25 de abril de 2010

Atividade escrita(4) Termos da oração

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Atividade

Para responder às questões de 1 a 7. leia esta notícia.

Deputados do PFL defendem a demissão dos presidentes da Caixa Econômica Federal e do banco do Brasil. Eles reagem contra o projeto para fechar agência das duas instituições.

O partido reclama de falta de negociação prévia antes do fechamento de agências onde não há bancos oficiais.

Folha de |Soa Paulo, 5/6/1995

1. Quantos períodos formam esse texto?

2. O primeiro período é simples ou composto? E o terceiro? Justifique sua resposta.

3. Transcreva e classifique o sujeito da primeira oração.

4. Faça o mesmo em relação à segunda oração.

5. Por que o sujeito da segunda oração torna ambíguo o primeiro parágrafo?

6. A informação contida no parágrafo seguinte elimina essa ambiguidade? Justifique.

7. Em relação à última oração do texto:

a) Identifique e classifique quanto ao tipo de sujeito.

b) Substitua o verbo haver por existir, refazendo a concordância. Justifique essa nova concordância

domingo, 18 de abril de 2010

texto: No aeroporto

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

Prof. Rozeane Ramos

Aluno(a)________________________________

No Aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos de vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras e, a bem dizer, não se digne pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo. Plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e o oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Objeto que visse em nossa mão, requisitava-º Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógio de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e ( é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca. Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis – porque me esquecia dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte? Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade – e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário, de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

1. O que se pode inferir a partir da afirmação: “ de repente o aeroporto ficou vazio” (linhas 62-63)?

a) A movimentação de pessoas no aeroporto foi concluída.

b) A alegria que impregnava o ambiente acabou.

c) A inquietação das pessoas, em virtude da partida, cessou.

d) A intensidade do movimento de pessoas diminuiu.

e) A ausência de expectativa das pessoas que circulavam.

2. Que opção sintetiza a idéia central do texto?

a) Saudade do amigo no momento de sua chegada.

b) Carinho e encantamento do adulto pela criança.

c) Relacionamento formal entre a criança e o adulto.

d) Prazer de levar o amigo ao aeroporto e vê-lo partir.

e) Amizade, proporcionando uma mudança de vida.

3. Qual a intenção do narrador ao usar a expressão grifada no trecho abaixo?

“Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva.” (linhas 18-19)

a) Destacar o poder do sorriso de Pedro na vida das pessoas.

b) Apreciar a ousadia de Pedro quando sorri para as pessoas.

c) Mostrar o sorriso como elemento de fantasia na vida de Pedro.

d) Expressar a influência que o sorriso dissimulado exerce.

e) Demonstrar a inquietação de Pedro ao sorrir para as pessoas.

4. Que significa a palavra sublinhada sugere no contexto?

“Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído” (linhas 59-62)

Termos da oração- Exposição

TERMOS DA ORAÇÃO

1. Termos Essenciais

Sujeito

É o ser (pessoa, animal ou coisa) sobre o qual se faz uma declaração:

Ele está escrevendo cartas.

Classificação do Sujeito

1. SIMPLES - o que possui apenas um núcleo:

Minha irmã foi ao mercado.

  1. DESINENCIAL, OCULTO ou ELÍPTICO - o que é determinado pela desinência verbal:

Iremos à praia. ( = Nós).

  1. COMPOSTO - o que possui mais de um núcleo:

Pedro e Paulo chegaram agora.

4. INDETERMINADO - o que não de pode ou não se quer determinar. O verbo pode estar:

a) na 3ª pessoa do plural - equivalente a eles, sem informação a respeito da pessoa:

Quebraram a vidraça.

  1. na 3ª pessoa do singular (intransitivo, transitivo indireto ou de ligação) com o pronome SE , que será índice de indeterminação do sujeito:

Precisa-se de operários..

5. ORAÇÃO SEM SUJEITO ou INEXISTENTE - quando a oração é uma simples anunciação de um fenômeno, é a informação da ocorrência ou existência de algo ou apenas a indicação de tempo, quantidade ou distância.

ª. verbos que indicam fenômenos da natureza:

Anoiteceu..

  1. verbo haver quando sinônimo de existir ou acontecer, ou ainda indicando
    tempo:

Havia pessoas no jardim..

Observação - o verbo existir não é impessoal:

Existe um lustre na sala. / Existem lustres na sala.

  1. ser indicando hora, data, quantidade ou distância (único caso de oração sem sujeito em que o verbo pode ficar na 3ª pessoa do plural):

É uma hora. / São duas horas.

  1. ser, estar, ficar, continuar, fazer, ir, passar, etc. indicando fenômeno da natureza ou tempo decorrido:

É primavera. Estava tão quente!.

Fez frio. / Fez dois anos que ele partiu.

Vai para cinco anos que nos conhecemos. Já passa de um ano que trabalho lá.

muitos meninos na praça. / Deve haver muitos meninos na praça. (Verbo impessoal)

PREDICADO

É a declaração que se faz sobre o ser:

Alguns garotos gostam de nadar.

Predicação Verbal

Quanto à predicação o verbo pode ser: intransitivo, transitivo ou de ligação.

1. INTRANSITIVO

É intransitivo o verbo que tem sentido completo, não precisando, portanto, de complemento verbal (objeto). São intransitivos:

chorar dormir entrar voar, etc.

Ex.: O bebê dormiu.

2. TRANSITIVO

É transitivo o verbo que não tem sentido completo e por isso precisa de um complemento verbal (objeto). O verbo transitivo divide-se em direto, indireto e direto e indireto:

  1. direto - é o verbo que se liga a seu complemento (objeto direto) sem o auxílio de preposição. São transitivos diretos:

abrir amar comprar ver, etc.

Ex.: O menino contava as balas.

b)indireto - é o verbo que se liga a seu complemento (objeto indireto) com o auxílio de preposição. São transitivos indiretos:

acreditar concordar confiar crer precisar, etc.

Ex.: Cremos em Deus.

c) direto e indireto - é o verbo que precisa de dois complementos, um sem preposição (objeto direto) e o outro com preposição (objeto indireto). São transitivos diretos e indiretos:

atear contar (= narrar) dar preferir, etc.

Ex.: Conte uma história às crianças.

3. DE LIGAÇÃO

É o verbo cuja função é apenas ligar o sujeito a um estado, qualidade ou atributo. É claro que haverá sempre, na oração um nome que representará o estado, a qualidade, ou o atributo. Esse termo chama-se predicativo. Exs.:

Ela é feliz. Ela é generosa. Ela é minha irmã.

São verbos de ligação:

Andar continuar estar ficar parecer permanecer ser tornar-se

Lembre-se de que o verbo só é de ligação se estiver acompanhado de predicativo (estado, qualidade ou atributo), caso contrário não terá a função de ligar o sujeito ao predicativo. Será então classificado como intransitivo:

Ela continua contente (de ligação). Ela continua na escola (intransitivo).

Classificação do Predicado

O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal:

  1. verbal - é aquele que tem como núcleo um verbo (intransitivo ou transitivo):

Maria brincava no parque (Intransitivo) Vocês comeram o bolo? (Transitivo direto)

Acredito em você. (Transitivo indireto)

Entregue o embrulho a teu tio. (Transitivo direto e indireto)

2. nominal - é aquele que tem verbo de ligação e cujo núcleo é um nome, que se chama predicativo: Elas são enfermeiras.

3. verbo-nominal - é aquele que tem dois núcleos: um verbo (intransitivo ou transitivo) e um nome (predicativo):

Ele chegou febril. Os pais emprestaram o carro a Pedro preocupados.

PREDICATIVO

Predicativo é o termo que indica estado, qualidade ou atributo:

Ele viajou resfriado. Ele tornou-se culto. Ele é vendedor.

Classificação do Predicativo

  1. predicativo do sujeito - é o que se refere ao sujeito:

Minha prima está satisfeita.(Minha prima é sujeito).

  1. predicativo do objeto - é o que se refere ao objeto (direto ou indireto):

Encontrei minha prima satisfeita. (Minha prima é objeto direto).

COMPLEMENTOS DO VERBO

Os complementos do verbo são dois: objeto direto e objeto indireto.

  1. OBJETO DIRETO - é o complemento de verbo transitivo direto e um dos complementos do verbo transitivo direto e indireto; normalmente está ligado ao verbo sem preposição.

Ele quer uma xícara de chá. (Transitivo direto)

II. OBJETO INDIRETO - é o complemento de verbo transitivo indireto ou um dos complementos do verbo transitivo direto e indireto; representa o ser ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo a ação se realiza.

Confie neles.

2. Termos Integrantes

  1. Complementos Verbais:

- Objeto direto:
É um complemento de um VTD, ou seja, o complemento que normalmente vem ligado sem preposição.

- Objeto indireto:
É um complemento de um VTI, isto é, o complemento que se liga ao verbo por meio de preposição obrigatória.

  1. Complemento Nominal:

- Nome: Substantivo, adjetivo ou advérbio.

- É o termo que completa a significação de um nome transitivo. Vem ligado ao nome através de uma preposição obrigatória.

Ex: Esse remédio é prejudicial ao organismo.
O juiz decidiu favorável ao réu.

- Obs.:Não confunda Objeto Indireto co Complemento Nominal!
Ex: Confio em Deus. OI - Confia em quem? Em Deus.
Tenho confiança em Deus. C. Nominal - Confiança em quem? Em Deus.

  1. Agente da Passiva:

- É o termo que indica o ser que pratica a ação quando o verbo está na voz passiva. Vêm regido pela preposição "por" e raramente pela preposição "de".

Ex: A cidade foi cercada pelo exército.

3. Termos Acessórios

ADJUNTO ADNOMINAL

É o termo de valor adjetivo que gira em torno de um núcleo substantivo ou substantivado de um outro termo da oração. O adjunto adnominal pode pertencer:

A festa estava animada e tinha muitas pessoas ricas e elegantes.

ADJUNTO ADVERBIAL

É o termo de valor adverbial que indica circunstância do fato expresso pelo verbo, intensifica o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio:

Todos virão de Recife.

Ele come bastante..

Morfologicamente, o adjunto adverbial pode vir representado por advérbio ou por expressão adverbial formada de preposição + substantivo (locução adverbial):

Este menino fala pouco. Às vezes comemos doces.

Classificação do Adjunto Adverbial

O adjunto adverbial é classificado de acordo com a circunstância que expressa, que pode ser:

1. de afirmação: Certamente faremos o planejado.

2. de assunto: Falaram sobre futebol. 3. de causa: Eu estava morrendo de saudade.

4. de companhia: Ela saiu com meus amigos. 5. de dúvida: Talvez vou viajar.

6. de concessão: Acredito em todos eles apesar das acusações.

7. de conformidade: Conforme a mensagem, chegará uma nova vida.

8. de exclusão: Os homens correram para a vitória, exceto o meu primo.

9. de fim: Ele vive para a esposa. 10. de instrumento: Feriu-se coma faca.

11. de intensidade: Ficaram muito felizes! 12. de lugar: Eu assisto em Goiânia.

13. de matéria: Tenho um vaso de ouro. 14. de meio: O melhor é irmos de trem.

15. de modo: Ele fala manso. 16. negação: Não conheço Uberaba.

17. oposição: Lute contra ganância. 18. de origem: Meu pai veio de família rica.

19. preço: A blusa custou dez reais. 20. de tempo: Eles conversaram pela manhã.

APOSTO

É o termo de base substantiva que se refere a um substantivo ou pronome esclarecendo, seu sentido.

Aquele é João, meu irmão.

VOCATIVO

Vocativo é a palavra ou expressão usada quando nos dirigimos a um ou mais seres:

Paulo, venha cá.

Observações:

  1. O vocativo não pertence à estrutura da oração, não exercendo nenhuma função sintática; é estudado entre os termos da oração por motivo puramente didático.
  2. Por ser palavra ou expressão de entonação exclamativa, é sempre separado do resto da oração por pausa gráfica (vírgula, ponto exclamativo ou travessão):

Crianças! Venham lanchar.

  1. O vocativo vem, muitas vezes, acompanhado pela preposição "ó":

Escuta, ó Deus, as nossas preces.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Redação - Atividade

1. Dê continuidade aos textos a seguir, utilizando uma das técnicas indicadas entre parêmteses:
a) Há dois aspectos que devem ser considerados quando se discute preveção contra Aids: a veinculação de informações sobre medidas preventivas e a mudança da metalidade e dos valores das pessoas. (alusão histórica)

b) Que futuro terão os 16 milhões de brasileiros que são analfabetos? ( interrogação)

c) O mundo está passando por uma séria recessão provocada pela volatilidade dos fluxos internacionais de capital especulativo. O dinheiro hoje está num país e como num passe de mágica e com algumas tecladas num computador, pode ir parar em outro país que o especulador julgar mais rentável ou mais seguro. (declaração inicial)

d) Alguns países defendem a democracia, porém o povo não está preparado para tê-la. É necessário que se tenha um domínio cultural para que tenhamos um povo digno. (Definição)

Redação - Introdução

Existem várias formas de começar uma introdução, mas todos dependem do tipo de ideia-núcleo e da relação que esta mantém com as ideias secundárias. Você pode escolher com base em:

1.Declaração inicial - você faz uma declaração do seu ponto de vista e em torno dessa declaração desenvolva as ideias secundárias.

Ex: O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente, ortopédicos.

2. Definição - Dependendo do tema você pode começar usando uma definição do assunto abordado e as ideias secundárias explicam a definição expressa na ideia-núcleo.

Ex: O homem não é existência:é ausência. É a definição perfeita da falta de algo interior, indefinível e misterioso. Todos nós, seres humanos, somos, no entanto, exceções, por nossa individualidade e essência únicas; exceções de um única regra, traço de igualdade, a que chamamos de solidão. a solidão é a regra de nossa exist~encia. Em função dela buscamos viver, na tentativa incessante de nos completarmos. ( Lara de Mendonça André, aluna da 3ª série do ensino médio)

3. Alusão Histórica - pode ocupar parte do parágrafo explicando fatos do passado ou presente. Trata-se de iniciar um parágrafo, fazendo alusão a um fato acontecido, real ou fictício.

Ex: Em algum dia, perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu primeiro barco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme.

4. Interrogação - serve mais como recurso retórico, uma vez qye a questão levantada dese ser respondida pelo próprio autor,no mesmo parágrafo e nos seguintes, portanto cuidado ao iniciar com a interrogação.

Ex: Será que os brasileiros, nos tempos atuais, seriam capazes de dar a prórpia vida pelo país? Certamente não. Foi-se o tempo em que o amor a pátria era colocado em primeiro plano, chegando até mesmo aos níveis de adoração e idoçatria. (Cintia Broco, aluna)

5 - Omissão de dados identificadores. Esse tópico visa a criar um certo suspense no leitor, por intermédio da ocultação de elementos que somente aparecerão no desenvolvimento do parágrafo. Vejamos um exemplo:

De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário político nacional. Extremamente movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde, em hibernação cautelosa.

Estas são algumas formas de inciar sua introdução, mas existem muitas outras como a citação de um trecho ou opinião de uma autor renomado, a exemplificação de figuras grandiosas entre tantas outras formas,mas lembre-se que o que mais importa é que você use seus conhecimentos com ideias originais e interessantes.


domingo, 11 de abril de 2010

Modelo - Avaliação (7)

COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR LUIZ VIANA FILHO

DATA:_________________ SÉRIE________ TURMA_______

ALUNO(A)___________________________________________

PROF. _________________________ LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE I

Portanto pelos seus frutos os conhecereis. At. 7.20

DÚVIDAS


Às vezes

eu sinto que ela quer.

Outras vezes

eu acho que não.

Ah, como grita

o meu peito...

Cala a boca,

coração!

Ela não pode

desconfiar

que este vai ser

o meu primeiro...

Sufoco de vergonha

e de falta de jeito.

E agora, meu Deus?

O que é que eu faço

Com as mãos?

Às vezes

eu sinto que ela quer.

Outras vezes

eu acho que não.

Beijo ou não beijo...

eis a questão.


Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões.

São Paulo, Moderna,1990

1. Comente a maneira como o eu lírico é manifestado no texto?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Relacione as colunas, classificando as palavras do texto.


( 1 ) substantivo

( 2 ) artigo

( 3 ) adjetivo

( 4 ) numeral

( 5 ) pronome

( 6 ) verbo

( 7 ) advérbio

( 8 ) preposição

( 9 ) conjunção

(10) interjeição

( ) sinto

( ) ela

( ) ou

( ) meu

( ) o (meu peito)

( ) coração

( ) agora

( ) primeiro

( ) ah!

( ) com


3. Agora que você fez a classificação das palavras, identifique qual classe não apresentou correspondência na atividade anterior? Escreva uma frase com uma palavra que pertença a essa classe e sublinhe-a.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Identifique no texto três artigos e os substantivos aos quais se referem:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Comente a assertiva abaixo:

“A escrita do Português é de base alfabética, o que significa que usamos símbolos (grafemas) para representar os sons (fonemas). Isto significa que, cada vez que ocorre um determinado fonema em qualquer palavra, ele será representado na escrita pela mesma letra.”

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. De acordo com as regras ortográficas, complete as frases com as palavras adequadas:

I. Talvez os alunos do 2o. ano__________ para Porto Seguro em setembro. Alguns professores irão acompanhá-los nessa ______________.

( a ) viajem – viagem

( b ) viajem – viajem

( c ) viagem – viajem

( d ) viagem – viagem

II. Marque o grupo de palavras em que todas estão com a grafia correta:

( a ) sacerdotisa – análize – enchaqueca – ajuisado

( b ) sacerdotiza – análise – enxaqueca – ajuizado

( c ) sacerdotiza – análize – enxaqueca – ajuizado

( d ) sacerdotisa – análise – enxaqueca – ajuizado

7. Levando em consideração o contexto em que as palavras aparecem, marque a alternativa que indique a classificação correta dos termos em destaque de acordo com a solicitação determinada

  • Verbo desempenhando papel de nome:

( a ) Prefiro cantar durante a manhã

( b ) Cláudio resolveu cantar na festa de sua irmã.

( c ) O cantar é uma arte.

( d ) Quando cantar, libere a emoção.

  • Adjetivo desempenhando a função de um nome.

( a ) Sentado na calçada, o pobre parecia faminto.

( b ) Não seja pobre de espírito!

( c ) Marta não é uma pessoa pobre.

( d ) Moro naquele pobre sobrado.

8. Os compostos estão corretamente pluralizados em:

( a ) guarda-costas, sextas-feiras, pores do sol, corres-corres

( b ) guardas-costas, sextas-feiras, pores do sol, corre-corres

( a ) guarda-costas, sexta-feiras, pores do sol, corre-corres

( a ) guarda-costas, sextas-feiras, pores do sol, corre-corres

9. Todos os substantivos apresentam a mesma flexão em gênero;

a) criança – testemunha - ídolo

b) mestre - criança –rapaz

c) testemunha – rapaz – ídolo

d) vítima – mestre – criança

BOA SORTE1

sábado, 10 de abril de 2010

Gari - texto

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)...............................................................................
Série......... Turma...........


Gari do Rio acha fortuna e devolve


Numa época em que escândalos de corrupção dão o tom dos noticiários brasileiros, três funcionários da limpeza urbana carioca deram exemplo de honestidade. Durante a Eco-92, quando trabalharam no Riocentro, eles acharam e devolveram duas carteiras com cerca de R$ 115 milhões de dólares e cheques de viagem e uma pulseira de ouro.
Os três funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana integraram a
equipe escalada para manter limpo o complexo do Riocentro, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio), durante a conferência mundial que reuniu cerca de 110 chefes de Estado e de governo em 15 dias de debates sobre o futuro do planeta.
A dois dias do encerramento da Eco, em 12 de junho, Joilson Fernandes Lírio, 33, encontrou uma carteira com R$ 105.000,00 mil, quando recolhia papéis no plenário principal do centro de convenções. “Na hora, vi que tinha dinheiro dentro, mas devolvi à recepcionista sem nem contar quanto era”, afirma. A carteira foi devolvida para um membro da delegação dos EUA minutos depois.
Na mesma tarde, outro gari, Ivanilson José dos Santos, 25, encontrou sobre uma das mesas do plenário outra carteira cheia de cheques de viagem em um valor aproximado de R$ 10.000,00 mil, quantia que ele levaria um ano e meio mais ou menos para juntar.
Assim como seu colega, ele entregou a carteira ao primeiro agente de segurança das Nações Unidas que encontrou. Meia hora depois, um esquecido ecologista japonês já havia recuperado seus cheques.
No dia seguinte, foi a vez do encarregado de serviços da empresa, Luís Leitão, 49, recolher no chão do shopping do Rio-centro uma pulseira de ouro cravejada de brilhantes. No seu caso, a devolução à dona foi imediata, porque a pulseira acabara de soltar-se do braço de uma integrante da delegação norte-americana. “Fiquei feliz por ter praticado uma boa ação”, diz Leitão, lembrando-se dos agradecimentos da turista em um complicado “portunhol”.
Com o fim da conferência, os três voltaram à rotina normal de trabalho no Setor de Emergência da Zona Oeste em Bangu, onde a reação dos colegas se divide entre gozações e elogios. “Não estamos pensando em recompensa, mas se vier uma promoção será uma boa”, disse Ivanildo.

(Folha de São Paulo)

1. Por que os três garis aparecem no jornal?
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2. Como você entende a frase: “Numa época em que escândalos de corrupção dão o tom dos noticiários brasileiros, três funcionários da limpeza urbana carioca deram exemplo de honestidade.”
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3. Os três garis estão na “contramão da onda da corrupção”. Qual o significado aqui de “contramão”?
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4. Alguns dados sobre a vida dos garis aumentam ainda mais o mérito da atitude que tiveram. Quais?
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5. Como os colegas dos garis receberam a atitude dos três?
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6. Por que alguns colegas dos três funcionários fizeram gozações com eles?
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7. Depois da conferência, para onde voltaram os três?
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8. Que “recompensa” os funcionários estão aguardando? O que isso vem confirmar sobre eles?
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9. O gesto dos garis deveria ser a atitude natural de qualquer pessoa que encontra um objeto que não lhe pertence: devolvê-lo ao verdadeiro dono. Por que nos tempos atuais tal atitude está se tornando cada vez mais rara?
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Questões e testes de vestibulares

Questões e testes de vestibulares

1. (PUCSP) Nos trechos: “... nem um dos atores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major.” E “...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja.” Encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopéia e hipérbole b) hipérbole e metonímia
c) metonímia e eufemismo d) metonímia e prosopopéia

(UFSM-RS) Leia o fragmento a seguir.

Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco
(...)
Augusto dos Anjos, Eu, Rio de Janeiro, Livr. São José, 1965.

A partir desse soneto, é correto afirmar:

I.Ao se definir como filho do carbono e do amoníaco, o eu lírico desce ao limite inferior da materialidade biológica pois, pensando em termos de átomos (carbono) e moléculas (amoníaco), que são estudados pela Química, constata-se uma dimensão onde não existe qualquer resquício de alma ou de espírito.
II. O amoníaco, no soneto, é uma metáfora de alma, pois, segundo o eu lírico, o homem é composto de corpo (carbono) e alma (amoníaco) e, no fim da vida, o corpo (orgânico) acaba, apodrece, enquanto a alma (inorgânica) mantém-se intacta.
III. O fragmento principia descrevendo as origens da vida descreve sua infância que provavelmente foi feliz.
Está(ão) correta(s)
a)apenas II. b)apenas III. c)apenas I e II. d)apenas I. e) apenas II e III.


Fonte: Internet

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Modelo - Avaliação (6)

Colégio Estadual Luiz Viana Filho

Disciplina Língua Portuguesa, Artes e Literatura

Aluno(a)______________________________________

SÃO BERNARDO

Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.

Emoções indefiníveis me agitam _ inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto; é desespero, raiva, um peso enorme no coração.

Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos anteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.

(fragmento do romance: São Bernardo de Graciliano Ramos)

  1. O que caracteriza a “alma agreste” do personagem?

a) Atitudes desprovidas de sentimentalismo.

b) Temperamento muito agressivo.

c) Posições muito radicais.

d) Atitudes muito fortes.

  1. Para a personagem narrador, o que possibilita a compreensão das palavras de Madalena?

a) Os fatos anteriores

b) As lembranças dos fatos

c) Os momentos de raiva

d) A escuridão do ambiente

3 . A ação destacada, na frase, refere-se a que vocábulo no texto?

“... e as dela tinham alguma coisa...” (linha 11)

a) Apenas

b) Fatos

c) Anteriores

d) Palavra


4. Assinale a alternativa correta.

a) Às vezes_________ a pena fazer uma____________ .

a) valhe, exceção

b) vale, exceção

c) valhe, exceção

d) vale,exceção


5.Pedro e João,_______ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um _____ momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias;_______ seus dois irmãos deixaram os pais_______ sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.

a) mau –mal-mais-mas

b) mal-mal-mais-mais

c) mal-mau-mas-mais

d) mal-mau-mas-mas

e) mau-mau-mas-mais

terça-feira, 6 de abril de 2010

Termos da oração(2)

Exercícios - termos da oração

Obs: Atividade para o 8º e 9º ano do Ensino Fundamental

1. Das frases abaixo relacionadas, indique as que contêm oração ou orações:

( ) Que noite linda!

( ) Lindas, as noites mineiras!

( ) Já estou aqui há dois meses.

( ) 0 filho compreendeu perfeitamente o olhar do pai.

( ) Silêncio, hospital!

( ) A estrela ainda brilhava no céu.

2. Assinale as alternativas em que não há oração:

( ) Houve muita briga naquela festa.

( ) Socorro!

( ) Que horror!

( ) Ele não foi bem sucedido nos seus negócios.

( ) Rua contramão.

( ) Despediu‑se dos amigos antes de viajar para a Europa.

( ) Atenção, curva perigosa!

( ) Caixa Econômica Federal.

3. Indique se as frases abaixo contêm uma ou mais orações. Não se esque­ça de primeiramente sublinhar os verbos:

a) As velas são negras, negros os mastros, negra a tripulação.

b) Quem entra por aí, cai na escravidão.

c) As estrelas não eliminam a noite.

d) Olha‑se para cima e vê‑se o firmamento pálido.

e) A glória tinha sido fabricada pelo redator‑chefe da revista e apoiava‑se em murmurações.

4. Nas orações abaixo, sublinhe com um traço o sujeito e com dois o pre­dicado:

a) Não gastamos dinheiro em coisas supérfluas.

b) Contaram‑me um fato espantoso.

c) Na praia fazia muito calor.

d) Chegou atrasado no ginásio o ônibus escolar.

e) Alugam‑se chalés nesta praia, para o período de férias.

f) Havia cavalos, cabritos e patos no sítio do meu vizinho.

g) À entrada da casa de meus avós, existiam mangueiras, pitangueiras e bananeiras.

5. Numere de acordo com o caso, sublinhando, quando possível, o termo indicado:

( 1 ) sujeito simples

(2) sujeito composto

(3) sujeito oculto (determinado)

(4) sujeito indeterminado

(5) oração sem sujeito

( ) Estude a lição, minha filha.

( ) Havia muitas notas baixas na prova.

( ) Nesta escola encontram‑se alunos inteligentes.

( ) Falaram muito de você no clube.

( ) Come‑se bem nos restaurantes paulistas.

( ) Come‑se, no Rio Grande do Sul, um bom churrasco.

( ) Conversávamos animadamente eu e Paulo.

( ) Conversávamos todos os dias após as aulas.

( ) Num galho de mangueira brincam dois passarinhos.

( ) Fazia muito calor em Brasília.


Fonte:

EXERCÍCIOS EXTRAÍDOS DA MINIGRAMÁTICA DO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO (CELSO CUNHA, CILENE DA CUNHA PEREIRA E JORAM PINTO DE LIMA)